Sonetos : 

Ribalta

 
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Ribalta

São quatro horas dessa tarde cinzenta
Não sei se vai fazer frio ou vai chover
Mas o que agora por aqui se comenta
É que essa temperatura poderá descer

Já acendi todas as luzes do meu quarto
Para as palavras desse poema escrever
Como fossem luminárias de um teatro
Para que a plateia, as cenas possa ver

Enquanto essa ribalta clareia a frente
As palavras me chegam até a mente
Para esse soneto então poder concluir

E quando em fim a noite aqui chegar
Aí eu possa finalmente me aconchegar
E na TV um jogo de futebol eu assistir.

jmd/Maringá, 06.06.18



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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