ANSIOSO PELA PRIMAVERA
(Jairo Nunes Bezerra)
Sem chuva o vento predomina,
Espalhando pelos ares o que encontra à sua frente...
Enquanto nuvens escuras liberando água vira sina,
Para os que da frieza se recente!
Jogo-me rapidamente na piscina fria e azulada,
O meu corpo assaltado pelo frio fica tiritando,
Da chuva já ouço a passada,
E do aproximado mar vejo as águas oscilando!
É sempre assim na finalização do inverno,
Meus momentos com a tua ausência vira inferno,
E distanciada não sei onde imperas!
Mas tudo tem um final na evolução da vida,
Ampliado sem noites aquecidas,
Ainda mais penalizado com a tua espera!
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poema
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