Sonetos : 

SUBTILEZAS

 




Subtileza do homem, a nefasta indiferença
É um realidade do nosso dia a dia,
Caminhamos neste mundo com a diferença
Que nos é dada pela porta da vigia

E somos portadores da fútil cobiça
Que nos faz interiormente pobres.
Somos como aquele gente roliça
Que se entrega a prazeres menos nobres.

O homem teria de se conhecer primeiro,
Para depois se entregar aos outros,
Numa delicada tez de alguém altaneiro.

Quando se fala em paraíso e pecado
Não deixo de reparar que estamos prontos
A não ser o vizinho que está ao nosso lado.

Jorge Humberto
24/01/07







 
Autor
jorgehumberto
 
Texto
Data
Leituras
709
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.