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Clemência

 
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Clemência

Deste local tão frio em que está instalado
Levá-lo-ei a uma terra quente, ensolarada
Ficará bem próximo de mim e ao meu lado
Aí poderemos sonhar na mesma almofada

Ficará mais feliz em um canto sossegado
Cuidarei como a mãe de um filho querido
Poderá dormir o sono tranquilo e pesado
E também esquecer o que já tem sofrido

Eu não posso deixar de lhe dar guarida
Mesmo sendo ingrato em toda sua vida
Mas ainda continua sendo o meu irmão

Nunca quis colaborar com a previdência
Agora só vive clamando por clemência
E a todos vive pedindo pra dar a mão.

jmd/Maringá, 15.10.19



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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