Poemas : 

Requiem a um Salgueiro bravo

 
Menos dois pés
assentes na Terra.

Uma solidão maior só de um
par de pés pelas pedras,
pelas rochas,

um Salgueiro,
agora olival, sem pomar.


Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.

Eugénio de Andrade

Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.

Singela homenagem à D. Amélia, a minha eterna gratidão...
 
Autor
Rogério Beça
 
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