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Setenta

 
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Setenta

O homem ao passar dos setenta
Se torna uma figura decorativa
Há poucas coisas que o contenta
E já não possui mais alternativa

Já não entende os erros juvenis
Não quer mais juntar materiais
Nem deseja ir viajar pra Paris
As cidades lhes parecem iguais

As festas não lhe dá satisfação
Prefere viver fora da multidão
E o silêncio é que lhe satisfaz

Tudo na vida tem o tempo certo
Parece que vive em um deserto
Prefere que haja sempre a paz.

jmd/Maringá, 24.08.20


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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