Poemas : 

Conta-me

 
Conta-me das tuas memórias
Podes pular segredos inconfessos
Conta-me uma estória
Onde ninguém morra no fim
Que faça do tempo, brinquedo
Que os meses se contem em horas
Conta-me que vencemos
Que o bem enfim superou o mal
Conta assim, só para variar
Conta-me alguma razão na guerra
Que a bandeira está no peito
Que é mais que um pano
Conta-me um romance
Em que o amor jamais acaba
Que os dias são só de flores
Mas que não sejam ceifadas
Conta-me do que não vejo
Enquanto ando pelas ruas
Cabisbaixo, sozinho a cismar



"Somos apenas duas almas perdidas/Nadando n'um aquário ano após ano/Correndo sobre o mesmo velho chão/E o que nós encontramos? Só os mesmos velhos medos" (Gilmour/Waters)


 
Autor
Sergius Dizioli
 
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