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Soneto da Ausência

 
Soneto da Ausência

Em uma conjugação sublime
entre o concreto e o abstrato
pequena é a passagem do hímen
consentindo um ínfimo contato

A carne neste troar insincero
encontra muito pouco acalento
pois neste êxtase efêmero
sua fome é saciada pelo vento

A alma adversa refuta a disputa
a seu modo se torna absoluta
e existira por infinitas eras

E busca a sua perfeição enquanto
a carne segue sempre murchando
sendo restos das suas próprias guerras

Alexandre Montalvan

 
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montalvan
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