Não receio os teus seios nos meus …apenas tenho medo dos atrasos dos braços…pois é no aperto que nos sentimos um
como foi possível não reconhecer os vocábulos teus trajados de fado escondidos debaixo das teclas de um teclado
mas hoje percebi que nos procuramos seguindo o pó do giz depois de um amor escrito para lá dos livros no íntimo dos nossos sonhos
talvez não saberemos como nascerá os ”amanhãs” mas desejo nos seus despertares a presença de dois corações colados por um abraço feito de saudade desfeita e de um peito ao quadrado sem espaço entornado de alma e de esperanças