Poemas : 

Poema a dez mãos.

 
Tags:  10 poetas    Um só poema!    10 estrofes  
 
Fechamos esta experiência que a mim agradou demais. Dez poetas escreveram aqui conforme o convite e temos um poema com começo, meio e fim. Obrigado a todos.

Colegas poetas, convido-os a um evento diferente. Este é um poema aberto para quem quiser dar-lhe continuidade seguindo sua forma: uma estrofe, seis versos observando-se a métrica aproximada. Qualquer assunto. Copiem este texto e o poema, acrescente sua inovação, poste com o mesmo título e com este aviso-convite. Ponha seu nome na lista. Vejamos do que somos capazes. É possível retornar depois de 2 acréscimos.
Participam até agora: Sergius Dizioli (Mr.Sergius)

A tarde morta se faz em noite
Sob minhas pegadas errantes
Subleva-se o eterno espanto
De minha solidão devastada
E esta arrogância incendiária
Traz os fósseis de quem fui



"Somos apenas duas almas perdidas/Nadando n'um aquário ano após ano/Correndo sobre o mesmo velho chão/E o que nós encontramos? Só os mesmos velhos medos" (Gilmour/Waters)


 
Autor
Sergius Dizioli
 
Texto
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Enviado por Tópico
GabrielaMaria
Publicado: 15/03/2023 17:27  Atualizado: 15/03/2023 17:27
Membro de honra
Usuário desde: 04/09/2022
Localidade:
Mensagens: 1042
 Re: Poema aberto
.

A tarde muda sua roupa
como no dia a noite já é
inexplicável descanso, divino
hora de ser anjo, perturbada
choro de soluçar, pular do sofá
perder minha mãe ou crescer
(meu sono)



espero sua opinião




Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/03/2023 22:09  Atualizado: 15/03/2023 22:09
 Re: Poema aberto
Poema aberto




A tarde morta se faz em noite
Sob minhas pegadas errantes
Subleva-se o eterno espanto
De minha solidão devastada
E esta arrogância incendiária
Traz os fósseis de quem fui (Mr. Sergius)

A tarde muda sua roupa
como no dia a noite já é
inexplicável descanso, divino
hora de ser anjo, perturbada
choro de soluçar, pular do sofá
perder minha mãe ou crescer (GabrielaMaria)

Como renda amarela ao vento
a tarde ruma ao fogo do acaso
A chama intensa chama o pulso
da noite que se achega langorosa
Seu cálice transborda de negrume
e sorvo sem culpa o veneno de sonhar (MarySSantos)

Deixem que eu acabe de sonhar,
Certo é que me deito não que durma,
Meus olhos dormirão sem dúvida,
Eu não, são minhas pálpebras contra
As suas, dormirei eu acordado
Ao mesmo tempo, pela mesma sina (Joel Matos)

Não sei os deuses nem o céu
esmaga-me a terra
onde me procuro entre as cinzas dos medos
embrião de um ventre renascido
fogo, água, palavra, chão que seria
se nunca tivesse sido. (idália)






Enviado por Tópico
Mcris
Publicado: 16/03/2023 01:17  Atualizado: 16/03/2023 15:11
Da casa!
Usuário desde: 17/11/2017
Localidade:
Mensagens: 240
 Re: Poema aberto
Poema aberto




A tarde morta se faz em noite
Sob minhas pegadas errantes
Subleva-se o eterno espanto
De minha solidão devastada
E esta arrogância incendiária
Traz os fósseis de quem fui (Mr. Sergius)

A tarde muda sua roupa
como no dia a noite já é
inexplicável descanso, divino
hora de ser anjo, perturbada
choro de soluçar, pular do sofá
perder minha mãe ou crescer (GabrielaMaria)

Como renda amarela ao vento
a tarde ruma ao fogo do acaso
A chama intensa chama o pulso
da noite que se achega langorosa
Seu cálice transborda de negrume
e sorvo sem culpa o veneno de sonhar (MarySSantos)

Deixem que eu acabe de sonhar, Certo é
Que me deito não que durma, Meus olhos
Dormirão sem dúvida, eu não, são minhas
Pálpebras contra as suas, dormirei eu
Acordado ao mesmo tempo, pela mesma
Sina difusa escarlate, ao tempo (Joel Matos)

Não sei os deuses nem o céu
esmaga-me a terra
onde me procuro entre as cinzas dos medos
embrião de um ventre renascido
fogo, água, palavra, chão que seria
se nunca tivesse sido. (idália)

Na tarde que me veste a poesia aflora
revive os sonhos ao romper da aurora
madrugadas densas, tensas, intensas guerras
uma espera árdua , entre a lua e a terra
entre o sono e a cor, de vestir-se vida
de acolher chegada e não ser despedida. (Márcia Grossi)


Enviado por Tópico
Gyl
Publicado: 17/03/2023 01:25  Atualizado: 17/03/2023 01:27
Usuário desde: 07/08/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 16075
 Re: Poema aberto
Era tarde e a tarde inteira
Bem debaixo da figueira
Ias eu e ias tu
Adorar ao céu azul

Iam nuvens passageiras
Revoada de anuns
Tão gostosa a brincadeira
Corpos se fartando, nus

Que podia todo dia,
Toda tarde, noite, enfim,
Quem me dera poesia
Toda tarde fosse assim.

Enviado por Tópico
Rogério Beça
Publicado: 17/03/2023 04:01  Atualizado: 17/03/2023 04:01
Usuário desde: 06/11/2007
Localidade:
Mensagens: 1935
 Re: Poema aberto
A tarde morta se faz em noite
Sob minhas pegadas errantes
Subleva-se o eterno espanto
De minha solidão devastada
E esta arrogância incendiária
Traz os fósseis de quem fui (Mr. Sergius)

A tarde muda sua roupa
como no dia a noite já é
inexplicável descanso, divino
hora de ser anjo, perturbada
choro de soluçar, pular do sofá
perder minha mãe ou crescer (GabrielaMaria)

Como renda amarela ao vento
a tarde ruma ao fogo do acaso
A chama intensa chama o pulso
da noite que se achega langorosa
Seu cálice transborda de negrume
e sorvo sem culpa o veneno de sonhar (MarySSantos)

Deixem que eu acabe de sonhar, Certo é
Que me deito não que durma, Meus olhos
Dormirão sem dúvida, eu não, são minhas
Pálpebras contra as suas, dormirei eu
Acordando no mesmo templo, pela mesma
Sina difusa escarlate, ao tempo (Joel Matos)

Não sei os deuses nem o céu
esmaga-me a terra
onde me procuro entre as cinzas dos medos
embrião de um ventre renascido
fogo, água, palavra, chão que seria
se nunca tivesse sido. (idália)

Na tarde que me veste a poesia aflora
revive os sonhos ao romper da aurora
madrugadas densas, tensas, intensas guerras
uma espera árdua , entre a lua e a terra
entre o sono e a cor, de vestir-se vida
de acolher chegada e não ser despedida. (Márcia Grossi)

oh profana tarde que te fizeram?
acorrentada pelos ponteiros de uma bússola vogal
vestida de leve negro,bebes grafite à mesa dos versos
e de repente mescalina noite cai
em folhas papel envelhecidas
substratos de um novo poema. (HorrorisCausa)

Amanheceu tarde a minha noite,
ainda que me sinta de tarde,
arde uma chuva de estrelas.
D'olhos fechados consigo vê-las,
de olhos abertos sou cobarde.
Palavras cruzadas, velho açoite. (Rogério Beça)

Enviado por Tópico
Abissal
Publicado: 17/03/2023 08:39  Atualizado: 19/03/2023 02:08
Membro de honra
Usuário desde: 27/10/2021
Localidade:
Mensagens: 558
 Re: Poema aberto
Re: Poema aberto
A tarde morta se faz em noite
Sob minhas pegadas errantes
Subleva-se o eterno espanto
De minha solidão devastada
E esta arrogância incendiária
Traz os fósseis de quem fui (Mr. Sergius)

A tarde muda sua roupa
como no dia a noite já é
inexplicável descanso, divino
hora de ser anjo, perturbada
choro de soluçar, pular do sofá
perder minha mãe ou crescer (GabrielaMaria)

Como renda amarela ao vento
a tarde ruma ao fogo do acaso
A chama intensa chama o pulso
da noite que se achega langorosa
Seu cálice transborda de negrume
e sorvo sem culpa o veneno de sonhar (MarySSantos)

Deixem que eu acabe de sonhar, Certo é
Que me deito não que durma, Meus olhos
Dormirão sem dúvida, eu não, são minhas
Pálpebras contra as suas, dormirei eu
Acordando no mesmo templo, pela mesma
Sina difusa escarlate, ao tempo (Joel Matos)

Não sei os deuses nem o céu
esmaga-me a terra
onde me procuro entre as cinzas dos medos
embrião de um ventre renascido
fogo, água, palavra, chão que seria
se nunca tivesse sido. (idália)

Na tarde que me veste a poesia aflora
revive os sonhos ao romper da aurora
madrugadas densas, tensas, intensas guerras
uma espera árdua , entre a lua e a terra
entre o sono e a cor, de vestir-se vida
de acolher chegada e não ser despedida. (Márcia Grossi)

oh profana tarde que te fizeram?
acorrentada pelos ponteiros de uma bússola vogal
vestida de leve negro,bebes grafite à mesa dos versos
e de repente mescalina noite cai
em folhas papel envelhecidas
substratos de um novo poema. (HorrorisCausa)

Amanheceu tarde a minha noite,
ainda que me sinta de tarde,
arde uma chuva de estrelas.
D'olhos fechados consigo vê-las,
de olhos abertos sou cobarde.
Palavras cruzadas, velho açoite. (Rogério Beça)

Apenas me resta aqui um verso
Triste, perdido no meio de tantos
vindo do nada. A lua acorda desnuda
por detrás das nuvens
E o sol é um relógio parado
Neste acovardado tempo chuvoso a passar. (Abissal)



Enviado por Tópico
Upanhaca
Publicado: 17/04/2023 04:30  Atualizado: 18/04/2023 00:28
Usuário desde: 21/01/2015
Localidade: Lisboa/loures
Mensagens: 8303
 Re: Poema aberto
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