As cobras

olá atizviegas

o que vale é que vai havendo antídotos (rsrsrs)

sem veneno, atenciosamente
HC

Sempre tive medo de cobras. Não essas que rastejam, de língua bifurcada e pele de escamas. Das outras, não as répteis, mas as sub-reptícias cujo silvo permeia as finas festas da so(insa)ciedade.
Dessas que não precisam de presas para inocular seu veneno e para o qual não temos antídoto.
Para se ver seguro dessas, apenas a distância se recomenda. Gostei. Saudações.

aqui a pensar: todos nós temos um pouco de cobras, alguns com muito veneno, outros com pouco e a maioria a se contorcer cheia de astúcia para, quem sabe, sobreviver?

Vezes e outras eu troco escamas

Bjos Zita, seus poemas como sempre, ímpares!

Maria

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o poema é perfeito quase pude ver uma cobra de escamas, mas depois ela se transforma em uma mulher réptil, para os olhos de muitos ela é atraente, quando consegue esconder sua maldade o que é já de seu instinto e ataca feito serpente, em um mundo civilizado, cheio de amigos em que ninguém fica sozinho seu veneno não é mortal e ela acaba por ajudar no equilíbrio natural e nesse convívio equilibrado acaba por surgir a luz no momento em que o veneno e desfeito



talvez o efeito da serpente seja a da miragem produzida de uma vida perfeita e enquanto ela faz adormecer alguns para atacar outros e que só é desfeita quando se faz sentir a dor dos outros

Já leste o meu "Óleos essenciais"?
Identifiquei-me um pouquinho.
Um dia faço um perfil e chamo de Ana Conda (ou Conde)...
lol

Abraço

As cobras são inofensivas
Mas quando ameaçadas
Exibem seu ar agressivas
E assim ser respeitadas

O mundo está repleto de cobras
Muitas vezes com belos sorrisos
Capazes de todas as manobras
Apanhando presas de improvisos...