Papel almaço

"Noite grávida do dia..." Lembrou-me o saudoso Manuel de Barros. Gosto muito deste estilo. Usa e abusa dos recursos poéticos de forma magistral. 👏👏👏

Conheço é o papel almaço.
Dá para escrever...

Este poema tem é um ritmo quase diabólico.
Acho que é isso que o define mais. Dá a sensação de intensidade e abundância.
Não que seja demasiado longo.
Ele transmite a sensação de ser do tamanho certo.

Lendo verso a verso, eles parecem auto-suficientes.
Como se cada um passasse uma ideia que se basta.
Depois podem ser lidos juntamente com outros sem perderem sentido, beleza, utilidade.

Difícil de explicar, lol.

Tive uma dúvida ligeira na intenção dos dois últimos versos, faltam-me referências e a pesquisa via google não ajudou muito.

Na etimologia li no mesmo senhor (google) que "papel almaço" vem de Al Maço, ou seja, sendo o maço um número significativo de papel, como hoje-em-dia usamos a Resma.

O que quererá, seguindo este raciocínio, dizer "Papel Al-Moço"?

Gostei

Abraço

Ps.: Favoritei

Adorável a tua forma de poetar que, tão bem, conheço Vânia.

Um grande beijinho
Nanda

Vania
No delírio da caneta tudo é possível e haja inspiração noite afora! Aqui no Nordeste utilizamos o termo pau de arara para transporte lotado com pessoas, araras, galinhas, cachorros...o que não deixa de ser uma tortura física!
Amei o título!
Parabéns!
Abraço!
Janna