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Nos Limites da Insanidade

 
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Nos Limites da Insanidade

Abri um buraco em meu peito
para ver a merda que havia ali dentro.
O sangue escorria, sem jeito,
manchando as minhas mãos.

Demônios tornam tudo imperfeito,
Atingindo-me nos limites que eu engendro,
na sanidade que agora eu rejeito,
clarificando toda a minha imperfeição.

Eu serei todos os funestos funerais,
os adereços encharcados pela chuva;
beberei sangue feito das gotas da uva.

Por onde quer que eu vá, você não vai.
A insanidade me veste como uma luva -
mas este cálice de mim, por favor, Afastai!

Alexandre Montalvan

 
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montalvan
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Enviado por Tópico
Egéria
Publicado: 20/09/2023 06:16  Atualizado: 20/09/2023 06:16
Usuário desde: 28/09/2009
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Mensagens: 947
 Re: Nos Limites da Insanidade
Fabulosos os seus poemas, parabéns pela criatividade.