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O tempo que não temos

 
Na correria do mundo moderno, sem cessar,
No tempo que nos foge, a nos escapar,
Na pressa do dia a dia, sem perceber,
Perdemos momentos, sem poder reviver.

Os minutos escorrem como areia entre os dedos,
Enquanto buscamos o que não temos, com medos,
De que o relógio avance, implacável, sem parar,
E deixe nossos sonhos para trás, a se evaporar.

Mas o tempo não espera, não tem compaixão,
Ele corre implacável, sem fazer concessão,
É preciso desacelerar, aprender a apreciar,
Cada segundo que nos resta, sem desperdiçar.

No mundo moderno, na correria insana,
É fundamental encontrar paz na semana,
Reservar momentos para o que é essencial,
Para que a vida tenha um sentido especial.

Assim, na correria, no tempo que não temos,
Podemos encontrar a calma que queremos,
E viver cada instante com intensidade,
Na busca da verdadeira felicidade.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

 
Autor
Odairjsilva
 
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