Ó, Homem terrível no crime e na virtude!
Tu que comeste daquele pomo proibido,
Foste expulso do Paraíso por tua atitude!
Pobre Aquiles! Tiveste o calcanhar ferido!
Ó, Édipo, que extinguiste o próprio Pai,
Que esposaste levianamente a mãe Jocasta
Assim, sem olhos, acabaste com tua casta
Já que a prole sucumbiu em mesmo ai!
Ah, Homem miserável! Maldito pela História!
Tens nas faces as fauces do fogo Hefesto!
Sempre caminhaste em caminho incorreto
Na busca fútil da fama, fortuna e da glória!
Rompeste as mais imponentes torrentes
Derrubaste de Roma todas as fronteiras
E puseste nos teus as mais espessas correntes
Através de Cícero com a tua língua altaneira!
Ó, Homem desgraçado, condenado e vil!
Saibas tu que do áureo olho que tem o dia
Virá a chama que lhe consumirá a vida...
De bilhões de ti, reafirmo, restarão pouco mais de... Mil!
Gyl Ferrys