O grito sonante da voz calada Pelo olho da arma, Ouve-se nos soluços d’alma, Que engole lágrimas pra viver
Grito sonante da voz calada, Ouve-se no coração que bate A sete badaladas, Só pra a vida continuar
No reino de homens perversos, Já não se ouve gritos da dor Dum coração privado de viver a vida, Pelos cacos de ferro importado
De mãos ferradas aos paus de lume, A palavra é sinonimo do passamento, Por isso, o silêncio aqui mora, Pra que o vermelho da terra, Não fique mais vermelho