Via homens como quem poda rosas
Aquelas ainda jovem
Por gostar de serem feridos por seus espinhos
Vejo homens e eles carregam foices
São grandes, raivosos e agiam como animais
Eu os vejo e não sou inocente, sou perseguida por os eles
A minha mente os projeta
Depois de criados os condeno
Já é tarde para fugir
Se me perguntarem se sou louca
Talvez sim
Uma vítima, pois jamais vai possuir mel
É uma escolha, talvez
Também fraqueza
É a grade que me mantém presa
Agia com ele com toda delicadeza
Mas ele não tinha necessidade de amor
Um metal frio
Só precisava ser para ele um gelo
Fui acostumando e depois
Esquecendo de saborear e seus cheiros
Maria Gabriela
A alma é tingida com a cor de seus pensamentos. (Marco Aurélio, meditação)