Há no percurso da vida um eco subtil, um murmúrio de palavras que dançam na brisa do tempo. Que vozes deveremos permitir ecoar pelos corredores da nossa alma, quais são as que nos guiarão de volta ao centro de nós mesmos?
Quantas vezes, em busca de respostas, precisaremos abandonar o nosso próprio caminho, para entrarmos em territórios desconhecidos, apenas para nos reencontrarmos? O caminho de retorno nem sempre é linear, é um labirinto que se desdobra em cada esquina do dia.
São as palavras, sussurradas pelo vento do espírito, que nos guiam os passos, são os silêncios que nos falam sobre a verdade das virtudes escondidas nos recantos da nossa essência. É na escuta do que se diz e do que se cala, que se encontra a direção para o regresso a nós mesmos.
Quantas vezes precisaremos sair, arriscando-nos por vezes a perdermos o rumo, para enfim depois nos reencontrarmos na nossa própria essência?
Não há um número exato de vezes, pois é na busca incessante que se encontra o caminho da auto descoberta, é na procura incansável que se encontra a maravilha de nos reencontrarmos, renovados e repletos de novos significados.
Alice Vaz De Barros
Alice Vaz De Barros
Parabens!
Mais textos
Rss do autor
Estatísticas
Enviar
Imprimir
Criar um pdf
