Busco pelo despertar
Que venha com borracha
Vassoura e um saco de lixo
Já estou cheia vazando pela boca
Nada é novo já sem sentido
Em tudo já tem suas marcas
Mesmo desgastado ainda guardo
Em tão pouco equilíbrio
Passou o tempo e foi muitos
Em disputas sempre com feridos
Ainda continua, sinto dolorida
E outros a cutucar a mesma ferida
Tudo precisa de tempo para cicatrizar
O tempo é contagem regressiva
E agora resta tão pouco
Despertar depois de meia vida
Não dá mais para viver com automático
Foi programado tudo errado
Agora dá trabalho ser diferente
Desperta mente e agora com juízo
Agindo da mesma forma da qual condenava, imagina a cena trocando a pessoa e de castigo fica a outra no sofá.
Não desejo que meu filho me imita agindo da mesma maneira, demorou muito tempo para os hormônios me abandonarem e toda hora lembrava e me agitava, que desgraça.
Maria Gabriela
A alma é tingida com a cor de seus pensamentos. (Marco Aurélio, meditação)