Poemas, frases e mensagens sobre corpo

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre corpo

brincar no teu corpo

 
uma casa para quê
se é no lar do teu peito
que quero morar
e por lá guardar
os meus brinquedos
do meu tempo de criança

se me ousas abrir a porta
permite-me sair
de vez em quando
para brincar no teu corpo
 
brincar no teu corpo

"O gosto do beijo"

 
"O gosto do beijo"
 
"O gosto do beijo"

E é assim...
A mesmice apaga o fogo, e frios...
caminhavam.
Fugindo de envolvimento.
Desacreditavam...
Até a libido congelou..
Mas de um ponto qualquer do mundo
o sol a presenteou
Com esses olhos tristes de menino perdido
Que agora se achou...
Amor...
Coisa louca, ilumina
Na seqüência, desatina.
E foi assim...
Dia apos dia...
Ela, que já não acreditava,
para crer que seria possível
Teve que digerir que não era mais
sozinha.
Envolvimento maior a cada dia...
De repente, tudo muda , a uma pessoa
pertencia...
E com esta tal de saudade...
Sabia que conviveria.
Agora?!
Vai pra cama.
Presença viva na memoria.
Na boca a vontade do gosto do beijo
Na pele...
Queria tatuado o corpo dele.

Glória Salles
 
"O gosto do beijo"

Ausência

 
Na manhã que te levou
Na tarde que não se cala
No beijo que não te esquece
No abraço que ainda aquece
Na noite que te esperou
Na cama onde agora dorme o frio
Na tua ausência doída
Num quarto vago e vazio
Minha saudade deita seu corpo
Junto ao teu corpo macio
 
Ausência

"Protagonista" - Soneto

 
"Protagonista" - Soneto
 
"Protagonista" - Soneto

Parece ouvir a voz do meu corpo que chama
Entra no meu cenário, protagoniza a história
Acorda meus desejos, revive cada molécula
Depois se vai, deixando rastros de memória

Nesses lençóis que guardam nossos segredos
Nessa taça de vinho marcada pelo meu batom
No eco das suas palavras de amor sussurradas
No meu corpo, agora dolente, meio fora de tom

Só quero esse amor intenso, profundo, passional
Que não determina prazos, datas, terno, atemporal
É vento que me arrasta ao apogeu num instante

Quero esse amor que ignora minhas imperfeições
Que me ama de um jeito, que não tem definições
E das suas madrugadas, me faz desejada amante.

Glória Salles
 
"Protagonista" - Soneto

Doce Céu

 
   Doce  Céu
 
Me abandono em seus braços
Como se fora uma criança
Me abraça jogando o laço
Um abraço,um beijo ,e me lança.

Em alamedas floridas
Aromatizadas infinitamente
Belas, são flores coloridas
Que admiro, o belo somente.

Seu corpo meu abrigo
Aconchego em doce céu
Em silêncio eu te digo
Sem dizer nada,meu favo de mel.

Nereida

https://novanereide.blogspote.com
 
   Doce  Céu

"Irônica (mente) "- Soneto

 
"Irônica (mente) "- Soneto
 
"Ironica(mente) - Soneto

É assim nosso amor, razão não regida
Tem jeito moleque, malicia latejante
Inconseqüente, lascivo, sensatez fugida
Envolve-me em teus véus, facilmente

Brinca com meu corpo, fantasia desejos
Provoca-me em toques, entorpece a razão
Devasta os sentidos, ao colher meus beijos
Aromatiza e lambuza, com vasta imaginação

Rabisca meu sorriso em um poema sem rima
Volúpia latente turva-me a consciência
Quando se derrama em mim, doce demência

Verseja enquanto me ama e me fascina...
Não posso afirmar, se fala enganosamente
Só sei que vou, consentindo, irônica (mente).

Glória Salles
 
"Irônica (mente) "- Soneto

Carícias de Odores

 
Carícias de Odores
 
Tocada por doces pétalas engelhadas,
Húmidas no néctar do odor do teu corpo,
Sinto nos ossos tremules gargalhadas,
Que me falam no silêncio das palavras,
Dos desejos da tua imaginação…

E escutando os cânticos escondidos,
Que ressaltam da tua mão, na Paixão,
Agarrando os teus suores esculpidos,
Por anseios cada vez mais vivos,
Vou de encontro ao teu aroma esquecido…

Mergulhando mais uma vez nos lençóis despidos,
Só com o físico em suplício!
Os lábios imploram pelos teus encarecidos,
Dos beijos de amor ardidos,
Que choram soltando por ti um gemido…

Ah e tuas mãos! Que agarram a cintura frágil e nua!
Balançando-se nela como um gáudio…
Como se fosses dono, a dança continua,
Por mais um dia e por mais uma Lua,
Em doces oscilações de Amor!

Sentindo o prazer do toque de suaves flores,
Que ardem resplandecentes de emoção,
Os corpos emitem continuamente odores,
Implorando por mais tambores…
Rufando na cama da escravidão!

Marlene

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Carícias de Odores

Meu corpo!

 
Meus olhos anseiam por ti
Por te ver de qualquer jeito
Quero ver-te como nunca vi
Vem deitar-te no meu peito!
Meu nariz anseia por te cheirar
Esse teu cheiro inconfundível
Esta minha ânsia de te amar
Este meu desejo é terrível!
Minha boca quer provar
Esse teu beijo perfeito
Será que é pecado te amar
Vem repousar em meu leito!
Meus ouvidos querem escutar
Tua voz carinhosa mas forte
Diz-me que me vais amar
Até ao dia da minha morte!
Minhas mãos querem te tocar
Nesse teu corpo que me enlouquece
Vem e deixa-me te amar
Escuta esta minha prece!
Nesta mistura de sentidos
Meu corpo só tem uma finalidade
Amar-te com toda a minha força
Mas amar-te de verdade!
 
Meu corpo!

aos rios do meu corpo

 
meus olhos não deixam adormecer
os rios do meu corpo
e os pensamentos chegam de longe
como aves migratórias
avançam em alarido
contam-me histórias
acalmam-me o peito
em milagre adormecido,
preenchem-me o vazio das horas
fazem-me me ver a luz que perdeu a cor
e sem demoras, volta a mim o amor

viver, viver é tudo o que quero
importa-me o riso da flor
o marulhar das águas
a lua cheia, o sol-pôr
a luz do dia
o silêncio da noite
o murmúrio da humanidade
a nostalgia
- e a saudade.

e espero.
no caminho, clara luz
e nas janelas da insónia
olhar o infinito
sentir o brilho do júbilo e da
loucura
esquecer os olhos do esquecimento
aos rios do meu corpo
chegar de novo o alento.

natalia nuno
rosafogo
 
aos rios do meu corpo

Venda-me

 
Venda-me
 
Venda-me
Venda-me os olhos para a luz do dia
Venda-me para que eu te veja com mãos de escutar
Venda-me com mãos que não matem
Com mãos que sufoquem
Com mãos que me agitem o desespero
Liberta-me
Desata-me o corpo e ata-me
Amarra-me aos teus pensamentos
Arrasta-me por nus momentos
De encontro às esquinas dos teus sentidos
Larga-me
No chão dos teus labirintos
Desamparadamente
E descaradamente
Atreve-te na minha carne
Consome enquanto arde
Enquanto é morna
Enquanto é sobra
Enquanto é gente
 
Venda-me

Ao fundo

 
Um balão que
enche, enche, enche
sobe ao céu e arrebenta:

E ao lado um pássaro voando
E ao cimo um sol de tom dourado
E ao lado o tempo vai parando
E ao fundo um rio corre apressado
E ao lado um sol alaranjando
E ao cimo um céu já bem estrelado
E ao lado um corpo já quedando
E ao fundo o teu corpo suado
 
Ao fundo

O peso da Medalha

 
O peso da Medalha
 
Com o cheiro da pele vívida e queimada,
Cansada pelo prazer do peso do ouro,
Caiado em cada relevo dessa austera medalha,
Sofre o tempo que se viu vencido, perdido,
Por mais uma guerra, por mais uma batalha!

Foram cruéis as épocas filtradas no esquecido,
Espaço que outrora foi por ti engolido,
Não havendo uma lancha que salvaguarda-se,
Corações verdes e com um ar ainda florido,
Do sangue escorregado, perdido na esperança…

Ainda tem talhada a frase da sua vida,
Resumida na criança, que brinca na lembrança,
Que existe bem guardada nessa membrana despedida,
Que outrora curou suas chagas na dança,
De uma alegria, de uma confiança!

Como grita o véu outrora despido!
Arrancado por um Amor desnutrido de Ti,
Carapaça que alberga um mistério, desmedido,
Um corpo, um ânimo que encadeia com a luz, o brilho!
Que carrega o mérito merecido…

Ainda sinto o peso da medalha,
Que na pele arde! Na pele de vidro,
Condecorada por uma vida, uma batalha…
Marlene

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A pele que nos veste, que nos acompanha toda a vida... Guarda nela todas as marcas, traçadas, medidas, vividas!
ABraços e Felicidades.
 
O peso da Medalha

DOCE LOUCURA

 
DOCE LOUCURA
 
Pintura do artista Leonid Afremov

Vertem luar os teus olhos
enquanto me ama
um laço
os teus braços
a me enrodilhar a cintura
obstinado domínio
que me atrai ao teu corpo
ai...ai...que doce loucura!...

as mãos poeta deslizam absoluta
em minhas curvas úmidas
e os teus lábios
lavram-me na pele em chamas
um verso libertário
tatuagem lúbrica...

simbiose fálica anuncia o gozo
que se avizinha
as salivas trocadas
poção de Eros é mel
nessa tua boca que desfolha
a minha...

Maria Lucia (Centelha Luminosa)
 
DOCE LOUCURA

Só o corpo...

 
Só o corpo...
 
Neste corpo que já não habito,
Que outros usam como se fosse o limbo,
Vivo como ar apenas me limito,
A observar, a enquadrar,
Pobres espíritos deixo entrar,
Para que me possa libertar,
A minha alma se espalhar… para outro lugar.

Neste corpo que empresto,
Que não falo, apenas observo,
Sou apenas mais uma que faz parte do manifesto,
Que na escravidão da vida me arrasto e conservo,
Para evidenciar, aclamar o meu resto…
Não tenho palavras, só almas… Um gesto!

Neste corpo vendido,
Dei o que sobrou de mim ao Carrasco,
Por caminho errados deixei o espírito perdido,
Não ouve um dia que fosse colorido,
Atirei-me dentro de mim para um penhasco,
Vendi o meu espírito por sentir tanto asco…

Neste corpo outrora meu,
Tudo o que escrevo apareceu,
Contado por outros que me recordaram,
O que vivenciaram, que sentimentos já passaram,
Pois nada disto aqui sou eu,
Apenas passei por mim e apanhei o que se perdeu…

Mas neste corpo em que vivi,
Um dia eu te vi e te conheci,
Mas ao falares e ao leres o que escrevi,
Lembra-te que não sou eu que estou para aqui!
Marlene ( Ghost)

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Só o corpo...

"Sua melhor prenda"

 
"Sua melhor prenda"
 
"Sua melhor prenda" - Soneto

Quero, do teu pampa ser a melhor prenda.
Vivendo esses momentos pressentidos.
Sorrateira, tomar teu corpo, como um templo.
Roubar com toque de malicia teus sentidos.

Deixar teu corpo, fazer do meu, o seu cais.
Enquanto a lua ejacula brilho e esplendor
Cena rara que enquadro na memória
Emoldurando também raro e puro amor

Quero batendo manso e extasiado o coração
Flor, perfumando e viçando meu jardim.
Quero essa certeza etérea, porem palpável.

De desvendar tuas magias, teus mistérios.
Quero meus pés, passos firmes na tua estrada...
E renovando a vida, quero o sonho viável.

Glória Salles
 
"Sua melhor prenda"

“O agridoce da vida” - Soneto

 
 “O agridoce da vida” - Soneto
 
“O agridoce da vida” - Soneto

Indo e atravessando despovoados sítios
Mergulho corpo e alma em pélago profundo
Enganando o tempo, quebrando os ritos
Na retina congeladas, cenas do meu mundo

Neste silêncio, caminhos particulares refeitos
Ardentemente aguardo o desfecho inusitado
Desmistificando as noites, sorvendo os efeitos
Na boca o gosto agridoce do veneno derramado

Corpo estático, desejo de ressuscitar alvoradas
Despindo-me de esperas, deixo a vida acontecer
As intempéries experimento, deixo-me sobreviver

Invadindo o futuro de manhãs desabitadas...
Sensibilidade acuada a condição do momento
Aparentemente estéril, ainda que em movimento.

Glória Salles
14 dezembro 2008
18:27hrs
 
 “O agridoce da vida” - Soneto

"Ainda somos nós"

 
"Ainda somos nós"
 
Transformo-me em tantas pra estancar a sangria.
Dos versos soturnos, palavras por vezes pesadas.
Porém delas colho o sêmen que germina a poesia.
E sutilmente sentidas, no coração são geradas.

Nos meus olhos o sonho sempre esteve bem vivo.
E sempre declarou o poema do amor que te tenho.
Em silencio o canto na cama, inda espera passivo.
O corpo que conhece, da minha anatomia o desenho.

Se não pode haver entrega, corpos suados, varanda.
Se onde o fogo crepitava, hoje é silencio profundo.
Amemo-nos na poesia, amor mais puro do mundo.

Teu poema falou, seu coração, o amor comanda.
E saiba, naquela varanda, toda vez que vir a lua.
Sentirá meu perfume, saberá que ainda sou tua.

Glória Salles

No meu cantinho...
 
"Ainda somos nós"

Piano Em Mim

 
Piano Em Mim
 
Piano Em Mim
by Betha M. Costa

Ao tatear minhas notas conhecidas,
Verso e reverso fazes-me música,
Elevam-me os sussurros aos céus,
Extasiada com melodias diferentes,
Que compões no meu corpo piano.

Acaso do destino em estímulo,
Trocamos pedais em embaraço,
Traçamos lindas canções sensuais,
Que rompido o silêncio do desejo,
Ouço você tocar e cantar em mim...

Imagem do Google
 
Piano Em Mim

Simplesmente sonho-te

 
Simplesmente sonho-te
 
Sonho-te neste meu corpo perdido
nas flores que florescem no eco dos ventos
nas cordas vibrantes que lentamente
fazem gemer o fado proscrito

Sonho-te no amanhecer gotejante e cinzento
que cobre a doce alvura do sol nascente
da primavera que ainda não se advinha
na distancia invernal da lua crescente

Sonho-te na inquietude da noite fria
onde os lençóis cobrem o calor agitado
da delirante fantasia do corpo adormecido
onde a plenitude do brilho do meu olhar
perde-se no infinito poderoso
de te sentir pertinho de mim
num tempo afim

Sonho-te simplesmente
na certeza de te querer sonhar

Escrito a 22/12/09
 
Simplesmente sonho-te

“Nosso prazer”

 
“Nosso prazer”
 
Para alem deste mar que agora vejo
Mergulho na imensidão deste abraço
Propondo farta emoção, já antevejo
Beber a luz desta paz no teu regaço

E quando a noite chega distraída
Vasculha meu corpo, marés de desejo
Remenda os retalhos de saudade puída
Navega faceiro prevendo lampejo

Confundem-se pernas, louca magia
Arrasta-me num incêndio, esta alquimia
Quando somos unos, momento perfeito

Ganha campo entre lençóis, um estopim
Espreitando emoções, derrama em mim
Todo o prazer, que é nosso por direito.

Glória Salles

No meu cantinho...
 
“Nosso prazer”