Enviado por | Tópico |
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Vania Lopez | Publicado: 28/03/2024 02:06 Atualizado: 28/03/2024 02:06 |
Membro de honra
![]() ![]() Usuário desde: 25/01/2009
Localidade: Pouso Alegre - MG
Mensagens: 18767
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![]() Minha vontade é roubar tudo sem consolo. Me dividir em três, sem saber por que, seus versos intrigam até a vontade. Valha-me Deus e Lúcifer. Bj
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Enviado por | Tópico |
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agniceu | Publicado: 28/03/2024 06:41 Atualizado: 28/03/2024 06:41 |
Colaborador
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![]() Parabéns, Rogério, por trazeres à tona do Luso a tal frase da Katz, que deu à costa do nosso olhar e ao cais do coração um excelente poema.
O título só por si só é uma das personificações mais belas da saudade, como se a saudade não pudesse viver em nós sem ser batizada. Ou melhor, ela nasce em nós porque existe um nome para o sentimento na memória, até na memória celular. Neste caso, a saudade para o poeta esconde-se até no corpo, como um flagelo agridoce, como o sal que um dia deu e dá tempero, mas ao mesmo tempo arde as feridas causadas pelas ausências, pelas sedes e pelas fomes de reviver ou viver de outra forma o passado no presente e futuro. A vontade revelada pelo poeta em esquecer a fome desse nome mostra que a saudade é capaz de ser doce e amarga quando a lembramos, quando a desejamos reviver. Em suma, um poema de uma intensidade tocante, que nos "rasga" como essa saudade que não precisa da solidão para existir. Um abraço, obrigado por tudo. |
Enviado por | Tópico |
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Abissal | Publicado: 29/03/2024 16:08 Atualizado: 29/03/2024 16:08 |
Membro de honra
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![]() Gostei da leitura como sempre, a minha saudade também tem um nome, conheço essa dor.
Uma santa Páscoa. Abraço |