
Direi e pensarei, que nem sei onde estou
ou o que sou, pois a ponte que me leva
a lugar algum faz parte integrante
do nada que sou, o que tenho
e mantenho os 5mil ipês rosas, brancos, amarelos
vibrando semente amazônidas plantadas
reflorestando modificando a fauna e a flora
do lugar abaixo da linha do invisível
que só Deus ver(linha do Equador),
nas primícias dos frutos que um dia aflorarão
no coração do homem bom.
....
A vida que vivemos no Baixo Rio Branco
cultivamos hortas comunitárias no projeto
plante uma muda a natureza agradece,
pois a natureza aceita o cuidado e o carinho
nela depositado e ainda responde de maneira
sutil com as mangangás polinizando cada flor
não tão somente os maracujazeiros
demonstrando assim, sua aceitação
que toc'alma de quem planta e quer colher
flores na primavera de outubro...
...
Um por do sol escrito nas palmas das mãos
do poeta que escreve livre com pena e tinteiro
molhado no tinteiro de amor e saudade
no abecedário das estrelas brilhantes e reluzentes
que faz respirar o peito aquecido por versos
inda que de noite ou de dia, nas corredeira
do branco rio, há um barco que navega
nas águas amazônicas apaixonantes.
Ao som do teu/meu coração
Vagueei na escuridão a procurar
levando o archote na mão
até sentir o som do teu/meu coração
bombeando artérias por artérias,
veias por veias, no mesmo tom/som
feito sinfonias de Bethoveen,
bebendo na pia de shofia
a sabedoria que tanto precisamos
para manter um amor sem fim.
...
O monte majestosamente a espera
na era do Sol nascente/poente
a vida para de repente a meio a escuridão
reluzindo no teu olhar o meu rosto
clareando tua face a sorrir
por mim e para mim sempre
um inverno todo para suspirar
em um love store sem fim.
Um sonho que jamais quero acordar.
Ray Nascimento
Do fundo do meu ser; amo te ler; tua amizade e seu amor sincero são refrigero pra minha alma.Te amo Amiga do seu AMIGOMENINO!
Adriel
Quisera eu, tocar o impronunciável
nas linhas escritas na areia da praia
d'onde a gaivota alçou voo
quisera eu, tocar o rosto teu
que o abismo separa, diante do grande espelho
Quisera eu, poder tocar tu'alma inda que fosse
nas frações de segundos, nas equações
que nem sei resolver, no sol poente
no inverno, na primavera de outubro
que esconde as flores de maio
mergulhadas na dor-órfã profunda
demonstrando que nem tudo
se pode tocar, mas se pode escrever
no vão do pensamento
buscando no ocaso
a escritura do nome gravado
na ponte que liga ao nada
da linha invisível que só Deus ver.
Ray Nascimento
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