
Alma que chora
A noite veio e sobre mim a se debruçar
E me entristecer vendo total escuridão
A cachoeira parece que até se acalmar
Avistando a lua a brilhar na imensidão
Quem foi que pérolas na noite, espalhou
Ouço a murmurar alguém, noite a fora
Será que é a alma de quem tanto amou
Não sendo correspondida, à noite chora
Ouvindo esta voz que quase me devora
A minha alma também padece e agora
Sente angústias por quem o tempo levou
Mas será que a voz ouvida bem ao longe
Seria de uma alma dum falecido monge
Ou o dono desta triste voz eu é que sou.
jmd/Maringá, 07.07.2025
verde
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