Sonetos : 

Alma que chora

 
Tags:  noite    escuro    alguém    imensidão    fora    devora.  
 
Open in new window

Alma que chora

A noite veio e sobre mim a se debruçar
E me entristecer vendo total escuridão
A cachoeira parece que até se acalmar
Avistando a lua a brilhar na imensidão

Quem foi que pérolas na noite, espalhou
Ouço a murmurar alguém, noite a fora
Será que é a alma de quem tanto amou
Não sendo correspondida, à noite chora

Ouvindo esta voz que quase me devora
A minha alma também padece e agora
Sente angústias por quem o tempo levou

Mas será que a voz ouvida bem ao longe
Seria de uma alma dum falecido monge
Ou o dono desta triste voz eu é que sou.

jmd/Maringá, 07.07.2025


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
Texto
Data
Leituras
15
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.