Descaso com os passos não é sábio.
Mas remorso sem mudança são lágrimas a diluir poeira nos destroços...
Todo ato é nosso.
Depois que a flecha do arco se solta
Tenha certeza que jamais volta
Então é bom se pensar para onde se mira...
Se dizer estúpido nunca é mentira!
Sou um primata que pira na batata quase sempre...
Como um super-animal que sou
Remoo a cena que já acabou
Temo a chuva que nem se formou
Cadê meu tempo?
Não tenho!
Já passou…
Macaco! Macaco!
Só paro com a macaquice se me mato!
E talvez, nem assim!
Se perceber burro é sinal que você é mais lúcido do que muitos doutores!
Esse lugar é repleto de atores!
Gente “bonita” e “inteligente”
De “sucesso” e “sempre contente”
A ignorar as ervas daninhas em seus corações hipócritas e desequilibrados...
Assim como…
O meu?
Os anos vão passando…
Mas não estão colaborando…
Porque sigo errando e acertando
Igual a quando eu era criança...
Bronca dali...
Choque de tomada aqui...
Olha só meu machucadinho...
Caí!
Com metáforas se viaja sem gastar um dinheiro!
As vezes, passo quase o dia inteiro
Pensando em urso, água viva
Passado, futuro e medos da vida
E mais outras coisas de poeta viajeiro…
Meus versos,,,
São como larvas!
Minha palavra…
É sorrateira!
Atravessa as trevas das verdades absolutas!
Sua luta é resistir ao que é dado como certo
Nem erro nem acerto
Sou um vaso transbordando metamorfose e subjetividade!
A constância é elegância dos deuses...
Nós somos, muito mais do que só “ás vezes”
Tolos e impulsivos
De si próprio cativos
Egocêntricos como só os animais sabem ser!
Me liberto de todo julgamento que não seja satírico
Nessa poesia, por exemplo, sou eu o “Leitor” e também o “Eu lírico”
Já sinto brotar em minhas costas meu novo irmão siamês!
Sou dois em um
Mil em um
Devo ser, ao longo de um dia, umas cinco pessoas diferentes…
Mas enfim, não consegui definir a sabedoria
Minhas ideias aqui são todas alheias à verdade
Era pra ser filosofia mas tá mais pra um passeio no zoológico!
CAMINHADA NO ZOOLÓGICO:
“Andei pakas e vi um uns par de animal”
VISITA AO MUSEU:
“Andei pakas e vi uns par de coisa antiga”
A VIDA:
“Morri sem saber o verdadeiro sentido das coisas e sem entender nada direito…”
É NOIS QUE VOA, BRUXÃO?:
“Se não é nois, quem voa?”
OS BRUXO....:
“Eu sou bruxo”
OS BRUXO SÃO SÁBIOS?:
“Bruxo é bruxo”
E aqui termina a reflexão...
inspirado em "Tabacaria", de Fernando Pessoa. Que sua pessoa descanse em paz!