Corrente Invisível
Estou presa a você, sem algema ou cordão,
É corrente invisível, não se pode escapar,
Me cega, me toma, me faz delirar.
É dor que atormenta, silêncio que grita,
É febre que arde, ferida bendita.
Amor que me adoece, me arrasta ao rancor,
Me enloquece aos poucos... de tanto amor.
Às vezes, o amor prende mais do que liberta. Este poema nasceu do conflito entre o desejo e a dor de sentir demais.