Sonetos : 

Beija-flor (soneto)

 
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Encanto, que encanta, peregrino
Leve, breve, rápido, não demora
Uma flor cá, acolá, tão franzino
Beija uma e a outra e, vai afora

Assim, com tal seu voo divino
Orna o dia e o palco da aurora
É tão enorme e tão pequenino
Que da ligeireza faz a sua hora

Em um balé suave no céu voeja
De beijo em beijo, o bardo, seja
De uma poética dos trovadores

Saltimbanco que és, a sensação
Beija flor, da flor, doce sedução
Beija sem parar todas as flores.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03 fevereiro, 2021, 05’40” – Araguari, MG


Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
 
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LucianoSpagnol
 
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