Encanto, que encanta, peregrino
Leve, breve, rápido, não demora
Uma flor cá, acolá, tão franzino
Beija uma e a outra e, vai afora
Assim, com tal seu voo divino
Orna o dia e o palco da aurora
É tão enorme e tão pequenino
Que da ligeireza faz a sua hora
Em um balé suave no céu voeja
De beijo em beijo, o bardo, seja
De uma poética dos trovadores
Saltimbanco que és, a sensação
Beija flor, da flor, doce sedução
Beija sem parar todas as flores.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03 fevereiro, 2021, 05’40” – Araguari, MG
Poesia é quando escrevemos o monólgo de nossa alma, que se torna um diálogo com o leitor.
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado