Um dia,
Tomar banho em sangue,
Com patilhas farfalhudas e irregulares como os ratos de taberna,
Vai parecer natural,....
A garganta ficará seca,
Uma pele saberá a pouco,
Precisaremos de um virar de página reptiliano,
A olhar para o lado,
A água custará a descer no cano,....
E à volta de uma fogueira,
Alta como o saber,
E esguia como o sexo,
Haverá vontade de um novo renascer,...
Sozinho como o profeta,
Inexperiente como voz,
E sim,
A pele vai reflorescer como dois dias de primavera
Fraco para o tempo, forte para o tempo a passar