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Mercado Municipal

 
Tags:  poesia    ser    minimalista  
 
Mercado Municipal
 
ao pé do pão,
junto às maçãs vistosas,
e escritas com raios
de sol,...

por entre o peixe
cheiroso e com atavio
de mar calmo,
e solarengo,
os passos arrastados
de quem já passou pela vida buliçosa,
e agora espera o breu
com a calma que tem de ser,....

arrazoados sem sentido,
sorrisos sem benção,
uma prisão de bolos caseiros,
e carne,
o rosado de peças vistosas,...

sai-se para a rua,
e o sol luta por
entre os defeitos de construção,
daquele arredor de cidade,....

toca uma música invisível,
por entre as peles gastas dos anónimos


Fraco para o tempo, forte para o tempo a passar

 
Autor
Prisaoincolor
 
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