Onde estás amor? Não sei de ti agora!!!
Incuto em mim, o dulcificar da tua imagem,
Vejo que me perdi no tempo, mas mais na hora...
Tentar achar a virtude, no meio de conflitos,
Amor! Saudade! Dor! Tristeza! De que serve a razão?
Se no final sempre me entrego à lei dos aflitos...
Querer fugir, mas não controlar os movimentos,
Sentir a dor da saudade como peso bruto que me afinca ao solo,
Querer esquecer, mas não ter poder sobre os pensamentos...
Tento não chamar o teu nome, mas chamo,
Na voz silênciosa que se ergue por entre a minha escrita,
É assim que revejo a maneira solene com que te amo...
Onde estás amor?!!
Já que à tempos,
Não sei de ti!!!
Paulo Alves