Regressaste mesmo na impossibilidade adivinhada
Antevejo-me de novo nos teus braços
Em tremura louca absurdamente adiada!
Exalando o teu hálito quente
Vestígio de esperança
Transformado em sorriso da tua boca
Os teus olhos feitos de mar impúdicos e serenos
Invadindo-me as entranhas em alacridade louca!
Permaneço cega em alegre demência
Já não penso, já não raciocino
O teu poder sobre mim voltou com a tua essência!
Flutuo noutra dimensão
Estás de novo em contacto
Pele com pele delegas a tua marca
Lábios com lábios
E o mundo fica em dias esquecidos
Não existe!
Só tu a comandares-me a mente!
Controlas-me o corpo e os sentidos!
Como veraz hipnose de todo o mal ausente!
Revivo os momentos escassos mas intensos
Como se o tempo não tivesse perpassado!
As sombras da noite retornam, misteriosas e belas
O espírito da vida desabrocha sobre a Serra desgovernado!
E volitamos de novo num alor da lua às estrelas!
 
Autor
AnaMariaOliveira
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 02/07/2008 07:38  Atualizado: 02/07/2008 07:38
 Re: Sinal
DE esperança bem estamos todos precisados. O poema é forte, talvez um tanto pesado, mas alcança perfeitamente os seus objectivos. Parabéns. Bj

Enviado por Tópico
VónyFerreira
Publicado: 02/07/2008 08:20  Atualizado: 02/07/2008 08:20
Membro de honra
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
Mensagens: 10301
 Re: Sinal
Os teus poemas Ana, são sempre bonitos pelas emoções que descreves e pela força das palavras.
Acredito no entanto que dado à forma elaborada com estão escritos, muita gente os não entendem por isso...
Um beijo
Vóny Ferreira