«Pensar...»

Caro António

Uma das belezas da poesia é fazer-nos "saltar" para dentro da poesia dos outros ou fazer-nos saltar para fora dela a partir de pequenas sendas e palavras que parecem recatadas e escondidas num primeiro olhar. E voar assim para dentro e para fora de nós com a ajuda dos comentários e contra-comentários (refiro-me ao comentário que deixou anteriormente num dos meus)é fortalecermo-nos dentro do peito.

Obrigada por isso

Quanto ao soneto de hoje é mais um dos que nos produz esse efeito. Faz-nos exactamente pensar em como o nosso mundo está tão cheio de futilidades e banalidades que, injustamente, são tão valorizadas e acarinhadas por alguns. Desperdiça-se tempo e afectos em vulgaridades, não havendo tempo para "pensar em cultivar PAZ E AMOR..." E eu pergunto porquê? Porque acontece isto? Fica a pergunta para, na calada da noite onde o silêncio mais nos escuta e mais fala connosco, nos poder responder.

Um abraço amigo.

Marta Vasil