Meu corpo está dissecado pela verdade
Inerte e podre para a realidade
Não sinto mais a dor
Nenhum mal se pode achegar a mim
Eu sou o mal
A reencarnação da malévola vontade
A personificação da ruindade suprema
Não possuo mais sentimentos
Tornei-me incapaz de me emocionar
Eu mesma assassinei meu coração
Eu vivo, não mais para a vergonha
Apenas sobrevivo neste mundo doentio
Escarro as palavras que escrevo
Ressurjo meus infames desejos
Já não anseio viver, e,
Enquanto estiver existindo neste mundo
Minha verdadeira face não mais mostrarei.
Ocultarei-me do mundo
Para que deixe de existir
Meus sonhos? Ridículo!
Selo-os para sempre.
O sepulcro do amor finito...
O abrir de olhos a enxergar a realidade
Chore, enquanto ainda tens lágrimas!
Chore por mim, já não o posso...
Reze! A qualquer coisa que acredite.
Nada te salvará!
Teus medos me alimentam ...
Eu fui, eu serei, eu sou!
Desgraçadas palavras que insisto em escrever
Sentimentos que não posso esconder.
Injúria!
E para os que ainda acreditam
Em final feliz
Olhem para mim...
Sim! Este é o fim!<br />
Thamires Nayara.copyright © 2007 proibida cópia ou venda sem o conhecimento do autor."A violação dos direitos autorais é crime"(lei federal 9.610)
Re: Anjo sem rosto
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