11.

a manhã está clara e a vida é escura. há alguns rosto desertos a vaguear na minha íris, pouso os braços e as mãos com eles, escaceiam-me gestos e por isso morro devagar. atrás do céu, onde o sol adormece, ainda há um barco, ainda a manhã escurece e a vida é clara. ainda há o teu peito arvoredo no bosque do meu olhar. talvez por isso seja crente, talvez por isso acredite que o vento é forte como o amor, talvez por isso ainda viva ou me engane e me sinta viva enquanto morro. a manhã está clara e eu não sei viver, escureço.