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TIMORATA (PÁGINA 6)

 
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A boa-nova correu célere na pradaria.
A pradaria era formada por várias famílias. Estas formavam uma comunidade muito unida, todos eram amigos de todos.
Havia, como não podia deixar de ser, um Presidente que foi eleito em eleições livres pelo PCOC
(Partido Contra Os Caçadores) um velho senhor coelho muito respeitado, viúvo, que se dedicava inteiramente à causa dos habitantes da pradaria. Chamava-se Barbas Sensato, mas era mais chefe conhecido pelo Chefe Sensato.
Chefe Sensato tomou conhecimento dos fatos pelos pais dos interessados que o visitaram e lhe anunciaram o futuro casamento. E desde logo, começou a tratar dos papéis necessários para a cerimónia.
Como de costume quando algo acontecia na pradaria, chefe Sensato reunia todos os jovens e mais uma vez assim foi.
-Como sabem, Pimpão vai casar com Timorata. A partir de amanhã vamos escolher um lugar livre na pradaria para construir o futuro ninho, perdão, queria dizer toca, para os felizes noivos.
-De acordo, responderam todos de uma só voz e lá foram cantando de contentamento por poderem ser úteis à comunidade.
Chefe Sensato vendo-os partir cantando, disse para os seus botões:
-Isto sim, é solidariedade, porque não será assim em todas as pradarias do Mundo? Oh, como os coelhinhos seriam felizes!

Entretanto os noivos coma ajuda das respectivas mães, começaram a preparar o enxoval para o levarem para a sua nova e futura toca desde que esta estivesse terminada.
Suas mães, Veludo e Prata, andavam numa lufa lufa para que a festa tivesse o brilho que os jovens mereciam, toda a pradaria tinha sido convidada.
A toca terminada, preparou-se no meio da pradaria uma grande praça para festejar o casamento e o desejado dia, chegou, quero dizer, a noite, pois como sabem, o dia para os coelhinhos, é a noite.
O casamento estava marcado para as 23 horas.
Chegada a hora, Timorata saiu da toca dos seus pais pelo braço de Bigodes de Prata. Linda, linda, linda, mais linda do que nunca. Sobre a sua bonita cabecinha uma linda coroa branca, rendada e ornada com flores do campo. Um vestido também branco, longo, longo, e os seus olhos deixavam transparecer a ventura que lhe ia no coração.
Quando Timorata chegou à porta do chefe Sensato, já Pimpão a esperava com ansiedade.
Smoking preto, camisa branca mais branca do que a neve, chapéu alto e laço preto, meus meninos,
nem queiram saber como ele também estava lindo!

A. da fonseca





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Autor
Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
Maria Verde
Publicado: 03/04/2009 01:57  Atualizado: 03/04/2009 01:57
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Usuário desde: 20/01/2008
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Mensagens: 3489
 Re: TIMORATA (PÁGINA 6)
Oi poeta!
Teus textos, que os define como infantis, são tão profundos que ao mergulharmos, sentimo-nos, suspensos em uma atmosfera de cantos e contos (de fadas)
abraço

maria verde