Sonetos : 

Consciência

 
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A claridade nasce em muitas janelas
Numa manhã linda e ensolarada
Sigo os meus caminhos sem cancelas
Em lerdos passos em minha jornada

Depois eu me recolho das mazelas
Do transito, do barulho e das buzinas
Mas sempre me deixam algumas sequelas
A lembrança dos pedintes das esquinas

Leio as manchetes de todos os jornais
Há verdades e mentiras sem iguais
Apenas para enganar a “patuléia”

Mas pra vender se inventa de tudo
Se passa por lambari qualquer cascudo
Porque o vil metal compra nossa idéia.

Jmd/Maringá, 06.04.09

Patuléia - Povo simples


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 06/04/2009 21:31  Atualizado: 08/04/2009 19:44
 Re: Consciência
Neste soneto, dás um olhar razante e profundo no cotidiano. Que pode ser visto de muitas janelas, mas somente um olhar que rasga o horizonte é capaz de captar essas nuances, e que se passadas, são arrancadas da memória para serem denuciadas no poema.

abraço.
Silveira