Crónicas : 

Anos sessenta

 
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Para mim a década de sessenta não existiu, pois acho que a década de cinqüenta foi até hum mil e novecentos e sessenta e cinco, também em meu entender, neste ano terminou a era do rádio. Até sessenta e cinco eu ouvia os grandes programas de auditório da Rádio Nacional do Rio de Janeiro, também ouvia Programas de auditório da Radio Tupi, onde se apresentavam Luiz Gonzaga, Zé Gonzaga e outros famosos cantores nordestinos. Lembro-me dos Programas da Rádio Mayrink Veiga, onde havia bons programas, como um que era comandado por Jararaca da dupla Jararaca e Ratinho. Na rádio Farroupilha de Porto Alegre havia o Programa Grande Rodeio Coringa, que era apesentado às vinte e uma horas aos domingos, sendo ouvido quase no Brasil inteiro. Nesta época o Brasil todo acompanhava as Rádio-novelas que
eram transmitidas por quase todas as grandes emissoras brasileiras e também por algumas emissoras de cidades menores, por todos os cantos do País. Quando criança eu acopanhava as séries de Juvêncio, o justiceiro do sertão e Jerônimo, o heroi do sertão e vibrava com suas aventuras, isto no início da década de sessenta. Não sei bem qual o motivo que o Rádio deixou de ser atração nesta época: - Talvez foi a Ditadura que começou a perseguir certas emissoras, onde algumas foram até tiradas do ar, como a Mayrink Veiga e a IX de Julho. As rádio-novelas também deixaram de ser presentadas. A televisão começou aparecer. Acho que em 1.966, começou a década de setenta que foi marcada com várias mudanças no comportamento do brasileiro, principalmente, no vestuário. Surgiram as camisas floradas ou xadrezadas, as calças Jeans, calças boca-de-sino, as mini-saias e isto durou até o final da década de setenta. Por isso acho que aqui nos estados dos Sul a década de sessenta passou em branco.

jmd/Maringá, 09.06.09



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Autor
João Marino Delize
 
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