Poemas : 

Amo o vago, o Nada-Ser, o teu instante

 
Amo as pedras da calçada que teus passos
percorrem lentamente pela tardinha
amo a chuva, que te molha, miudinha,
amo o xaile em que aconchegas os teus braços.

Amo os sonhos que de noite me acalentam
até o vento que sussurra e não tem voz
amo a noite que me faz escrever de nós
amo os ciúmes que a toda a hora me atormentam.

Amo o vago, o Nada-Ser, o teu instante
o que hoje és, o que hás-de ser, com doida ardência
com loucura consigo amar a tua ausência.

Amo assim e só assim sofregamente
me satisfaço nesta doce penitência
de te amar até aos limites da demência.


Todos os textos publicados no espaço deste autor são idéia sua e de sua autoria e estão registados na IGAC

http://www.worldartfriends.com/pt/users/alvarogiesta
http://www.luso-poemas.net/modules/yogurt/index.php?uid=601...

 
Autor
AlvaroGiesta
 
Texto
Data
Leituras
650
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
10 pontos
2
0
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/07/2009 21:27  Atualizado: 17/07/2009 21:27
 Re: Amo o vago, o Nada-Ser, o teu instante
Lindo seus versos Alvaro! Uma declaração de amor cristalina! Adorei ler e reler! Receba meu abraço.

Enviado por Tópico
Betha Mendonça
Publicado: 17/07/2009 21:51  Atualizado: 17/07/2009 21:51
Colaborador
Usuário desde: 30/06/2009
Localidade:
Mensagens: 6699
 Re: Amo o vago, o Nada-Ser, o teu instante
Soneto de versos livres, romântico e musical.
Mui belo!
Bjins.