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Pouca fé

 
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Pouca fé

Entre os filhos destes tempos esquisitos
Sentei-me, junto aos ímpios, à mesa
Onde não há alegria e, só há tristeza
Vamos andando pela vida, todos aflitos

Como muitos, em quase nada eu acredito
E ter pouca fé é a minha maior torpeza
Mas com o tempo abalou-me esta firmeza
Crer ou não crer se tornou o meu atrito

Solitária e tediosa, cheia de quebranto
Rompendo represas, o meu triste pranto
Perguntou a Deus, a minha alma triste

Quero acolher a fé em meu pensamento
Procuro a paz a partir deste momento
Só me resta agora crer que Deus existe.

jmd/Maringá, 14.08.09




verde

 
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João Marino Delize
 
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