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Rendição

 
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Rendição

Rendida ao cansaço das horas
Travo comigo um diálogo surdo
Há uma dor que me consome!
Um raiva oculta dentro de mim
Assim?!
Será sede, será fome?!
Limpo os olhos às mãos chorosas
Estremeço desse tremor absurdo,
Dentro de mim palavras clamorosas
E só, sento-me na Vida!
Dou por mim rendida,
Vencida!
Repetindo mais um triste dia
Como palhaço num circo, sem alegria.


rosafogo


Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.
Johann Wolfgang Von Goethe



 
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rosafogo
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/08/2009 07:35  Atualizado: 15/08/2009 07:37
 Re: Rendição
Este é o meu entendimento de poeia: um estado de alma, momentâneo ou persistente, jorra como uma fonte, gorgeando pela madrugada, ou a qualquer hora do dia e as plavras, tilintado nas pedras da calçada, depertam as atenção dos transeuntes que, por vezes se dessedentam (Desculpe, cito-me a mim mesmo, de memória, num poema que ainda não postei.
Excelente o seu poema.Aplaudo.
Bj


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/08/2009 11:13  Atualizado: 15/08/2009 11:13
 Re: Rendição
quantas vezes nos sentimos assim mesmo né? em um picadeiro sem plateia, sem aplausos. solidão! lindo poema!
beijinho


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/08/2009 12:20  Atualizado: 15/08/2009 12:20
 Re: Rendição
Rosa,
Gostei de ler, apesar do desalento expresso neste poema. Mas o mesmo mostra que até na tristeza se pode encontrar beleza, a das palavras.

Beijinho,

Paulo Galvao