* Eu sei que você me ouve...
agora que você se quer morto multiplicar-se-ão os silêncios, e terão cheiro de deslealdade. se l...

jardins fantasmas
uma flor funérea, quase azul, brota nos meus olhos - irrigada pelo sumo do desprezo – é tão fec...

Deixa-me saber que o mar morreu...
leva-me até onde existe o teu desassossego, diz de mim recipiente e conteúdo, ocupa-me com teus o...

é fingido o poema ou o amor?
No fingir do silêncio É a palavra que paga A pena da perpétua omissão. Para quando o livre aroma ...

Previsto, o tempo
quando, no relógio, o tempo agoniza, cada minuto não é senão a imitação barata do que já passou. ...

omissão de socorro
Subtraio de mim todos os subterfúgios, pedaços de uma vida inteira em que pensei-te uma festa ins...

Desejo pagão
porque uma fome pagã inda me confunde os sentidos, meu corpo, insondável, exterioriza líquidos si...

De um comentário que fiz...
eu disse, sem pensar, a uma nuvem que não passava: - isso já é fixação! agora, o céu está caind...

De como eu encontrei a paz
Nem sempre foi assim, as palavras não me eram fiéis como eu queria; jorravam, autônomas, como se ...

Fotografia rara
meus olhos são estojos lacrados quando os fecho em tributo à saudade que me toma o sorriso...