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Mel de Carvalho
Viemos longínquos, profícuos ...
Viemos de um longínquo espaço, lá mais atrás onde o Sol adunco se insinua e louco, a cada aurora...
Enviado por Mel de Carvalho
em 07/04/2007 10:50:00
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Mel de Carvalho
Linhas metálicas
corcéis de chama acerejada talham as noites de mistérios fundeados. albatrozes sussurram voos er...
Enviado por Mel de Carvalho
em 06/04/2007 22:01:05
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Mel de Carvalho
A poesia fermenta
Antes de todas as coisas, lá mais atrás, na confusão elementar, caldeirão fervilhante, amálgama...
Enviado por Mel de Carvalho
em 06/04/2007 20:44:11
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Mel de Carvalho
A primeira Máscara
Nasceu branca, pequena e branca – minto, nasceu negra, negra retinda – de tantas horas em espera,...
Enviado por Mel de Carvalho
em 06/04/2007 09:40:00
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Mel de Carvalho
Quem és tu, poeta insana?
Quem és tu, poeta insana, que branca sendo me lembras a origem africana? Não sou ninguém, e nad...
Enviado por Mel de Carvalho
em 06/04/2007 09:00:00
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Mel de Carvalho
Acordou a manhã adormecida
Acordou a manhã adormecida no coágulo da palavra espessada pela intempérie inopinada. Temporal pr...
Enviado por Mel de Carvalho
em 05/04/2007 22:00:47
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Mel de Carvalho
Se nada sou
Ácidas, as lágrimas, gotas bojudas, rebarbas inteiras, resvalam num espaço de fronteiras eliminad...
Enviado por Mel de Carvalho
em 05/04/2007 12:10:00
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Mel de Carvalho
Eram verdes, verdes, verdes ...
Eram verdes, verdes, verdes as rudimentares caravelas que plantara a navegar no fundo rotundo e n...
Enviado por Mel de Carvalho
em 04/04/2007 22:10:00
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Mel de Carvalho
Nos bastidores de luares
Bordei as madrugadas em alvoradas de luz num ponto ainda por inventar, sob o olhar atento de um ...
Enviado por Mel de Carvalho
em 04/04/2007 14:30:00
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Mel de Carvalho
Alma Sertaneja
Talvez eu queira incendiar as pupilas dos teu olhos na poeira dos caminhos por andar. Queira ver ...
Enviado por Mel de Carvalho
em 04/04/2007 06:49:41
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Mel de Carvalho
Fala-me de ti!...
Refulgem projectadas no azeviche enxaguado do pó de todas as estradas, flores ainda por nascer. ...
Enviado por Mel de Carvalho
em 03/04/2007 21:00:00
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Mel de Carvalho
A tua boca
Hoje a minha boca procurou a tua, ávida, nos beijos telúricos, ternos e inacabados, dum estado d...
Enviado por Mel de Carvalho
em 03/04/2007 18:40:00
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Mel de Carvalho
Se tanto és em mim
Se a cantar elevas em apologias ecuménicas d’amor os meus passos extenuados, na Primavera serôd...
Enviado por Mel de Carvalho
em 03/04/2007 11:45:30
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Mel de Carvalho
Toma-me tua
Toma-me nas tuas mãos como se fossem grades de uma prisão secreta. Toma-se com a urgência de quem...
Enviado por Mel de Carvalho
em 03/04/2007 07:19:08
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Mel de Carvalho
Habitam-me pássaros de luz sem luz
Habitam-me pássaros de luz sem luz a tremular as madrugadas providas de vozearias infernais. Aque...
Enviado por Mel de Carvalho
em 02/04/2007 23:30:00
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Mel de Carvalho
Havia rosas, rosas, rosas ...
Havia um libreto, uma ária, um soneto por escrever. Uma sede d’água lívida, rara e clara, um ver...
Enviado por Mel de Carvalho
em 02/04/2007 22:15:43
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Mel de Carvalho
Vives em mim
Vives em mim, peçonha adocicada, num canto de insectos cativos e no lamento dos rosnados dos ani...
Enviado por Mel de Carvalho
em 02/04/2007 10:00:00
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Mel de Carvalho
Moras num rio
Moras num rio emudecido que corre da foz à nascente. Moras num rio furtivo a deslizar na garganta...
Enviado por Mel de Carvalho
em 01/04/2007 21:10:00
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Mel de Carvalho
O meu canto
O meu canto tem o eco profundo de mim e mil outros que fizeram o caminho do Mundo. Tem coalhadas,...
Enviado por Mel de Carvalho
em 01/04/2007 17:30:00
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Mel de Carvalho
Cúmplice a Lua Cheia ...
Tenho lágrimas de sangue coalhadas nas narinas e dos meus verdes olhos, espreitam pupilas assassi...
Enviado por Mel de Carvalho
em 01/04/2007 16:10:00
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