Poemas, frases e mensagens de Christine-Aldo

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Christine-Aldo

Christine Aldo é um Pseudônimo do Poeta e Compositor Marcelo Henrique Zacarelli, para o qual titula parte do conceito de suas òbras assim descritas.

O Mundo Parece não Existir

 
O tempo parece que não passa
Quando estamos juntos
O mundo parece não existir

Eu fico igual criança com medo do escuro
Se não estamos juntos
A vida parece não ter sentido

Eu não sei existir sem você
Eu não sei existir sem você
O mundo até poderia existir...

Eu não me importo se as pessoas não me vêem
Por que você é o meu sorriso
E o mundo não importa pra mim

Se acaso você fala em partida
Eu não consigo conter os meus olhos
E o mundo desaba em mim

Eu não sei existir sem você
Eu não sei existir sem você
O mundo até poderia existir...

Há noite é que eu sinto a sua falta
Dos teus carinhos em meus cabelos
Por que tem que haver um amanhã sem você?

E se eu fico a sonhar ao ouvir a nossa canção
Ela parece não mais ter um fim
É assim que eu existo ao trazer-te pra mim.

Eu não sei existir sem você
Eu não sei existir sem você
O mundo até poderia existir.

Produzido por Christine Aldo
Village, Novembro de 2011 no dia 08.
 
O Mundo Parece não Existir

Um Aperto em Meu Coração

 
Eu parei em frente aquela igreja
E confesso que apertou meu coração
Então eu resolvi entrar e rezar por você;

Quantas vezes eu há via maltrapilha
Na escola passavas longe da cantina
Pobre menina, eu rezarei por você;

No caminho a cruz de madeira, eu via
Só Deus sabe como eu me sentia...
Você podia ser a minha filha;

Eu sei que por vezes o sol ainda brilha
E o coração engana, a tua infância insana
Onde ladram as matilhas;

Enxugo os olhos com o coração, tardios...
O sopro do Criador cessou as narinas
Podia ser a minha filha; Dos meus olhos a retina;

Eu parei enfrente aquela igreja
Eu te vi nos braços de Maria...
Confesso que apertou meu coração.

Pela autora Christine Aldo
Village, Agosto de 2011 no dia 13.
 
Um Aperto em Meu Coração

Talvez

 
Meu amor!
Talvez eu não seja aquela garotinha educada
Aquela cinderela que agrada a sociedade...

Mas quem sabe, meu amor!
Se Você voltar e dormir esta noite comigo
Talvez eu seja sua maior decepção...

Talvez...
Eu seja aquela garotinha mimada
Que fugiu da escola aos quatorze anos...

Hó... quem sabe talvez você volte
Esta noite faz muito frio, meu amor volte para mim

Talvez...
Eu não vá me cuidar e dar outro vexame
Talvez eu tenha bebido um pouco mais,
E então sucumbirei no meu ciúme;

Mas eu te suplico meu amor, volte, volte, volte...
Pra acalmar meu coração

Esta noite faz muito frio
Se vai voltar pra mim, meu amor...
Talvez.

Produzido pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 28.
 
Talvez

Indignações

 
Abro a porta agora
E deixo a escuridão me envolver
Uma rosa negra desfazer-se em minhas mãos
Eu a sufoquei com meus instintos;

O mar se mostra calmo em tempestade
Eu vejo uma cinza me absorver
Eu escolhi este caminho e tenho que seguir
Meus anseios desaparecem com o vento;

Ouço os ruídos de um pensamento
Eu me vejo indecisa
Há um enorme espelho em minha frente
Que refletem as minhas indignações;

Sei que você pode me salvar agora
Sei que as horas vão parar neste momento
A dor se tornará uma indecisão
Eu abri a porta do meu coração;

Os escombros cairão em nossos ossos
Aqui embaixo está escuro
Eu sinto amargurada a retorcida pétala
São as rosas que sangram em minhas veias;

Eu me surpreendo com a luz
Eu jamais me darei por vencida
Se não podemos ser nós dois nesta estrada
Eu seguirei meu caminho (Sem manchas e sem espinhos).

Produzido por Christine Aldo
Village, Setembro de 2011 no dia 13.
 
Indignações

A Resignada Rosa

 
Os ventos de outono
Varrem as pétalas para longe
São partículas do meu corpo sem paradeiro;

Então quase nua
As tuas mãos me aguçam para um acalento
Repousa meu caule violentado;

Sangra na carne viva
As dores dos espinhos da saudade
Leva-me para longe o vento sem destino;

O manto da natureza é subversivo
Logo vem a primavera e me cobres
Outra armadilha da beleza que me fere;

Chora o orvalho a solidão
Mata-me a sede na semente
E ludibria a minha resignação;

Quando encontrar-me encolhida
Não chores pela morte repentina
Outras lhes trarão tristezas e alegrias;

Porque são assim as primaveras
Porque é assim a vida.

Pela autora Christine Aldo – Agosto de 2011 no dia 09.
 
A Resignada Rosa

A Descoberta

 
Quando eu era pequena ouvia dizer...
Que no final do arco-íris havia um tesouro
Eu há seguia com os meus olhos
Durante muito tempo isso eu fiz;

Hoje, porém fiz uma descoberta;
Eu cresci.

Pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 27.
 
A Descoberta

Não Consigo Chorar

 
Se acaso você mentir, meu amor
Estará mentindo pra você mesma;

Eu sei quando a dor te visita
A madrugada quando chega e estás sozinha
O orgulho não há deixa ligar
Pra você é mais fácil chorar...

Então chore meu amor
Chora baixinho, eu não quero escutar;

Se acaso você se perder, meu amor
Estará se perdendo todos os sonhos;

Porque eu sei sobre a dor
Tenho andado muito sozinha
Mas eu também tenho orgulho
E te juro, não consigo chorar...

Se acaso você desistir, meu amor
Quantas lágrimas perder-se-ão;

Então chore meu amor
Chore por mim... Por que eu,
Não consigo chorar.

Produzido pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 28.
 
Não Consigo Chorar

Lágrimas em Poças D´águas

 
Atirei meus olhos à chuva
Desafie os oceanos em conta gotas
Um lenço em absorção
Procurei sobre poças d’águas partículas de lágrimas;

Seria possível distingui-las a olho nu?
A dor que do coração prolifera
Extrai o sal da lágrima
E o gosto amargo na boca
São poças nos lábios a balbuciar.

Pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 27.
 
Lágrimas em Poças D´águas

Overdose

 
Acabo de perder meu amor
Acabo de levar um fora
Estou com a lâmina entre os dentes
De recíproca malevolente;

Acabo de perder o sono
Ir à forra com meus pensamentos
Estou com a lâmina por entre os dentes
Pronta para me cortar; Mas derrepente...

Acabo de encontrar meu amor
Às cinco da manhã em profundo êxtase
Estou com a lâmina entre os dentes
Esqueça-me por alguns segundos, apenas tente;

Acabo de matar meu amor
São fazes da vida inconseqüente
Estou com a lâmina entre os dentes
Às cinco da manhã em profundo êxtase.

Pela autora Christine Aldo
Village, Agosto de 2011 no dia 09.
 
Overdose

"Obstinada Saudade"

 
“Lamina cega que o pulso não cerra, porém a saudade obstinada como faca afiada faz em pedaços o meu coração”
 
"Obstinada Saudade"

Julgamento

 
Promíscuo é o teu julgar...

Esmiúças um coração

Podeis estar dentro dele.

Pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 29.

Classificação: Poetrix.
 
Julgamento

Tente me Esquecer

 
Tente não chorar...
Ou tente sorrir, querida
Tente descobrir em você mesma
O seu estado de espírito
O sol há de emprestar o seu calor
Ou a tempestade a chuva
Então se anime meu amor
Ou perderemos o entardecer
Quanto de nós já perdemos...
Então não vá me decepcionar agora
Agora que só queremos tentar;

Eu ainda estou aqui, querida
Talvez você não se desses por conta
A tarde já é noite lá fora
Eu não tenho todo tempo do mundo
Caso você queira possuir um pouco de mim
Porém o amanhã parece estar tão longe
Tente me amar agora
Ou tente me esquecer.

Produzido pela Autora Christine Aldo
Julho de 2011, no dia 02.
 
Tente me Esquecer

"Medo de te Perder"

 
“Eu não teria medo de te perder, exceto! Encontrasse-te perdido dentro do meu coração”
 
"Medo de te Perder"

Uma Noite Mal Dormida

 
Acabo de acordar de um sonho
Compartilhando com você;
Então me revisto nua; será que dormi sozinha...

Acabo de me vestir
Saio mastigando um pedaço de pão,
Na bagagem um pensamento, apressada;
Ainda confusa sobre o efeito da bebida...

E não adianta seguir os meus passos
Uma mulher ferida pode não saber o caminho
Depois de uma noite mal dormida (sobre o efeito da bebida)
O que menos importa é saber se encontrar...

Alguém poderá ouvir se acaso gritar uma mulher?
Ou este silêncio que carrego comigo, é só meu;
Nem eu mesmo sei se estarei sozinha
Alguém poderá me acordar deste sonho,
Sem deixar que a realidade me confunda?
Uma mulher ferida pode não saber o caminho
O que menos importa é saber se encontrar...

Alguém poderá me acordar?
Depois de uma noite mal dormida.

Produzido pela Autora Christine Aldo
Village, Julho de 2011, no dia 05.
 
Uma Noite Mal Dormida

"Renovação"

 
“A cada dia se renova o espírito do homem, a cada dia uma oportunidade pra se fazer diferente”
 
"Renovação"

Calabouço do meu Coração

 
Eu preciso de um bom motivo pra fugir
Eu estava presa em uma indecisão
Não posso simplesmente ignorar este momento
Que me surpreende por vezes;

Eu estava com os pés entre o céu e o inferno
Pareciam reais os meus delírios
Eu descia as escadas imaginárias
Que me confundia por vezes;

Eu caí no calabouço do meu coração
As lágrimas por si só (Elas me fizeram sentir)
Elas me libertaram da cela de uma imaginação;

Eu precisava acreditar que era possível
Eu chorava por águas passadas
Não há quem pudesse ouvir os meus lamentos
Que me corroia por vezes;

O coração é terra clandestina e nos engana
Eu confesso que acreditei no seu amor
Mas o sonho que me fez acordar em outros braços
Ele me fez confundir por vezes;

Eu caí no calabouço do meu coração
As lágrimas por si só (Elas me fizeram sentir)
Elas me libertaram da cela de uma imaginação.

Produzido por Christine Aldo
Village, Setembro de 2011 no dia 13.
 
Calabouço do meu Coração

As Teias do Tempo

 
Compadece-te de mim
Linhas inconcebíveis do tempo
Ou mata-me de uma vez, sem pestanejos...
Estou presa nas teias dos desejos
Estou quase morta, entorpecida no veneno
Aproxima-te de mim
Porque dor! Não sinto;
O tempo tece cicatrizes
E tão logo não existirei;
Assalta-me as entranhas, e me multiplicas...
Despoja o teu veneno e me rejeita.

Pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 27
 
As Teias do Tempo

Se Fosse Simples

 
Se fosse tão simples assim dizer adeus
Eu deixaria você bater a porta
E não perderia noites de sono
Se fosse assim tão simples, meu amor...

Se fosse tão simples assim dizer não te amo
Eu transformaria um verso em prosa
A realidade eu atrelaria em sonhos
Se fosse tão simples assim, meu amor...

Se fosse tão simples assim dizer não vá
Eu trancaria a nossa porta
E morreria em noites de abandono;
Pra nunca mais acordar...
Pra nunca mais acordar;

Se fosse tão simples assim meu amor...

Produzido por Christine Aldo
Village, Agosto de 2011 no dia 10.
 
Se Fosse Simples

A Espionagem

 
Sinto a espionagem em quadrilátero
Alguém me devora sem pudor
Pálpebras repugnantes, tentador
Perfilam-me a carne desprotegida;

Bem sei que estás aí...
Não posso vê-la
Mas sinto-me consumir a cada curva
A cada passo não sou mais eu;
Tomastes-me com teus olhos.

Pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 27.
 
A Espionagem

A Morfina no meu Sangue

 
Garota você parece estar perdida
Em um beco, parece estar indecisa
Eu posso ouvir o teu cheiro, respirar teus anseios;
Garota você parece decidida
Eu estava passando, não pude evitá-la
Você pode correr por outra estrada
Escorrer em teu sangue a morfina
Encontraremos-nos lá na frente, estaremos envolvidas...

Garota o meu pulso agüenta firme
Neste beco sem saída;
O suor insuportável, o antídoto sem freio...
Garota não vá me decepcionar agora
Agora que nos encontramos nesta fétida estrada
Eu sei que você zomba das nossas investidas

O que mais eu posso te oferecer;
Além da podridão da elite que nos ignora
Você não pode contrair a minha doença
Garota... Você está presa sem algemas;
Tentaremos nos libertar em direções contrárias

Sente-se ao meu lado e me aconselhe
Ofereça-me uma janela no oitavo andar
Tem algo que eu preciso te dizer minha amiga
Eu já pulei desta janela há tempos;

Então sinta o meu cheiro e respire os meus anseios
Esta garota parece estar decidida
Não vá me decepcionar agora
Eu estava passando e não pude evitá-la.

Produzido pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 29.
 
A Morfina no meu Sangue

Christine Aldo