O Mundo Parece não Existir
O tempo parece que não passa
Quando estamos juntos
O mundo parece não existir
Eu fico igual criança com medo do escuro
Se não estamos juntos
A vida parece não ter sentido
Eu não sei existir sem você
Eu não sei existir sem você
O mundo até poderia existir...
Eu não me importo se as pessoas não me vêem
Por que você é o meu sorriso
E o mundo não importa pra mim
Se acaso você fala em partida
Eu não consigo conter os meus olhos
E o mundo desaba em mim
Eu não sei existir sem você
Eu não sei existir sem você
O mundo até poderia existir...
Há noite é que eu sinto a sua falta
Dos teus carinhos em meus cabelos
Por que tem que haver um amanhã sem você?
E se eu fico a sonhar ao ouvir a nossa canção
Ela parece não mais ter um fim
É assim que eu existo ao trazer-te pra mim.
Eu não sei existir sem você
Eu não sei existir sem você
O mundo até poderia existir.
Produzido por Christine Aldo
Village, Novembro de 2011 no dia 08.
Um Aperto em Meu Coração
Eu parei em frente aquela igreja
E confesso que apertou meu coração
Então eu resolvi entrar e rezar por você;
Quantas vezes eu há via maltrapilha
Na escola passavas longe da cantina
Pobre menina, eu rezarei por você;
No caminho a cruz de madeira, eu via
Só Deus sabe como eu me sentia...
Você podia ser a minha filha;
Eu sei que por vezes o sol ainda brilha
E o coração engana, a tua infância insana
Onde ladram as matilhas;
Enxugo os olhos com o coração, tardios...
O sopro do Criador cessou as narinas
Podia ser a minha filha; Dos meus olhos a retina;
Eu parei enfrente aquela igreja
Eu te vi nos braços de Maria...
Confesso que apertou meu coração.
Pela autora Christine Aldo
Village, Agosto de 2011 no dia 13.
Talvez
Meu amor!
Talvez eu não seja aquela garotinha educada
Aquela cinderela que agrada a sociedade...
Mas quem sabe, meu amor!
Se Você voltar e dormir esta noite comigo
Talvez eu seja sua maior decepção...
Talvez...
Eu seja aquela garotinha mimada
Que fugiu da escola aos quatorze anos...
Hó... quem sabe talvez você volte
Esta noite faz muito frio, meu amor volte para mim
Talvez...
Eu não vá me cuidar e dar outro vexame
Talvez eu tenha bebido um pouco mais,
E então sucumbirei no meu ciúme;
Mas eu te suplico meu amor, volte, volte, volte...
Pra acalmar meu coração
Esta noite faz muito frio
Se vai voltar pra mim, meu amor...
Talvez.
Produzido pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 28.
Indignações
Abro a porta agora
E deixo a escuridão me envolver
Uma rosa negra desfazer-se em minhas mãos
Eu a sufoquei com meus instintos;
O mar se mostra calmo em tempestade
Eu vejo uma cinza me absorver
Eu escolhi este caminho e tenho que seguir
Meus anseios desaparecem com o vento;
Ouço os ruídos de um pensamento
Eu me vejo indecisa
Há um enorme espelho em minha frente
Que refletem as minhas indignações;
Sei que você pode me salvar agora
Sei que as horas vão parar neste momento
A dor se tornará uma indecisão
Eu abri a porta do meu coração;
Os escombros cairão em nossos ossos
Aqui embaixo está escuro
Eu sinto amargurada a retorcida pétala
São as rosas que sangram em minhas veias;
Eu me surpreendo com a luz
Eu jamais me darei por vencida
Se não podemos ser nós dois nesta estrada
Eu seguirei meu caminho (Sem manchas e sem espinhos).
Produzido por Christine Aldo
Village, Setembro de 2011 no dia 13.
A Resignada Rosa
Os ventos de outono
Varrem as pétalas para longe
São partículas do meu corpo sem paradeiro;
Então quase nua
As tuas mãos me aguçam para um acalento
Repousa meu caule violentado;
Sangra na carne viva
As dores dos espinhos da saudade
Leva-me para longe o vento sem destino;
O manto da natureza é subversivo
Logo vem a primavera e me cobres
Outra armadilha da beleza que me fere;
Chora o orvalho a solidão
Mata-me a sede na semente
E ludibria a minha resignação;
Quando encontrar-me encolhida
Não chores pela morte repentina
Outras lhes trarão tristezas e alegrias;
Porque são assim as primaveras
Porque é assim a vida.
Pela autora Christine Aldo – Agosto de 2011 no dia 09.
A Descoberta
Quando eu era pequena ouvia dizer...
Que no final do arco-íris havia um tesouro
Eu há seguia com os meus olhos
Durante muito tempo isso eu fiz;
Hoje, porém fiz uma descoberta;
Eu cresci.
Pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 27.
Não Consigo Chorar
Se acaso você mentir, meu amor
Estará mentindo pra você mesma;
Eu sei quando a dor te visita
A madrugada quando chega e estás sozinha
O orgulho não há deixa ligar
Pra você é mais fácil chorar...
Então chore meu amor
Chora baixinho, eu não quero escutar;
Se acaso você se perder, meu amor
Estará se perdendo todos os sonhos;
Porque eu sei sobre a dor
Tenho andado muito sozinha
Mas eu também tenho orgulho
E te juro, não consigo chorar...
Se acaso você desistir, meu amor
Quantas lágrimas perder-se-ão;
Então chore meu amor
Chore por mim... Por que eu,
Não consigo chorar.
Produzido pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 28.
Lágrimas em Poças D´águas
Atirei meus olhos à chuva
Desafie os oceanos em conta gotas
Um lenço em absorção
Procurei sobre poças d’águas partículas de lágrimas;
Seria possível distingui-las a olho nu?
A dor que do coração prolifera
Extrai o sal da lágrima
E o gosto amargo na boca
São poças nos lábios a balbuciar.
Pela Autora Christine Aldo
Junho de 2011, no dia 27.
Overdose
Acabo de perder meu amor
Acabo de levar um fora
Estou com a lâmina entre os dentes
De recíproca malevolente;
Acabo de perder o sono
Ir à forra com meus pensamentos
Estou com a lâmina por entre os dentes
Pronta para me cortar; Mas derrepente...
Acabo de encontrar meu amor
Às cinco da manhã em profundo êxtase
Estou com a lâmina entre os dentes
Esqueça-me por alguns segundos, apenas tente;
Acabo de matar meu amor
São fazes da vida inconseqüente
Estou com a lâmina entre os dentes
Às cinco da manhã em profundo êxtase.
Pela autora Christine Aldo
Village, Agosto de 2011 no dia 09.
"Obstinada Saudade"
“Lamina cega que o pulso não cerra, porém a saudade obstinada como faca afiada faz em pedaços o meu coração”