Poemas, frases e mensagens de sanderscatherina

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de sanderscatherina

Jovem escritora anónima com 29 aninhos.
Lisboeta de gema, sem ser apreciadora de fado.
Diminuitivo, Cat, somente para os íntimos.

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Brisa solta

 
Hoje, não me apresso…
Ao abrir a janela, saudada pelos gritos estridentes das gaivotas…
Dou por mim com vontade de gritar……
Tapar os ouvidos e soltar a voz num grito…
Angústia, dor, desespero…
Enterrada, bem lá no fundo, resignação…
Há coisas que não podemos mesmo mudar…………

Assim transformo-me numa aragem
Perdida nas asas das aves
Num aconchego da mágoa,
Em busca da libertação plena……
Eterna vontade de sair,
Mas devagar alcanço o fim
Por mim calculado numa voz
De súplica existência súbita…

Dueto: Marta Vinhais e Catherina Sanders
 
Brisa solta

Senhor do Éden

 
Relógio do tempo
no ponto da situação,
sem exclamar o endro
que baila no coração.

Sem minutos a contar
divide-se o prazer
de contemplar a vida
amarga da saudade.

Cada balada anuncia
o fim de tudo
e o começo do nada
da existência mental.

Relógio do Ser
mágica sedução
pode parecer
e não passar de ilusão.

Entre a alegria contida
e a tristeza aberta
sobra-me a parte escondida
que essa é certa.

Sou o pensamento
e a noção
o momento
da tua acção.

Dueto: Catherina e Paulo Afonso

NÃO DIFUNDIR COMERCIALMENTE SEM AUTORIZAÇÃO DOS AUTORES.
RESPEITAR OS DIREITOS DE AUTOR.
 
Senhor do Éden

2ª parte de Fernando Pessoa

 
Antes dos irmãos e da mãe retornar
Aplicara-se nas diversas ciências aumentando
O seu intelecto. Foi viver com a família
E revelou em Ophelia moça amar,
Que sua afeição seria cartas a venerando
Contudo iria deixá-la pretexto interior abulia.
Com o pesar do fim da mãe, tenta na política
Se embrulhar apoiando registência única
Que depois critica do seu modo,
Sem jeito para tal deixa o estado.

Seu hábito continuará sempre a ser a poesia
E sua bebida, e é com esta última que lhe
Cria uma cólica hepática tirando-lhe tudo.
Alguns dos seus amigos já partiria
E os restantes o iam acompanhar na calhe
Da sua penúltima morada, para ir mosteiro feudo.

Assim em 1935, o famoso poeta desconhecido
Deixa este mundo que o culta depois de vivido.
Somente a escrita é a sua posse para os demais
Seres e absolutamente nada angelicais.

Místico de personalidade, gostava de escrever
Sobre tudo e mostrava um postura de perícia.
Seria eternamente um homem fora da sua época
E incompreensível, que lutara pelo seu querer
De perpetuar seu idioma, e sem vinculatória
De amor, mas efectivamente mestre unívoca.

Catherina Sanders

NÃO DIFUNDIR COMERCIALMENTE SEM AUTORIZAÇÃO DA AUTORA.
RESPEITAR OS DIREITOS DE AUTOR.
 
2ª parte de Fernando Pessoa

Actos e Escolhas

 
Perdão Senhor,
se pequei por muitas vezes,
por pensamentos e palavras,
atos e omissões...
Por minha culpa,
minha tão grande culpa...
e peço à Virgem Maria,
Aos Anjos e aos Santos,
que roguem, por mim,
Senhor."

Essa oração existe, visse.
Eu rezava antes de dormir,
quando acreditava em pecados.
Hoje acredito em "escolhas".

Não sei ainda, se pequei...
escolhi denunciar-me em poesia,
escolhi querer ouvir sua voz,
escolhi não silenciar minhas dores.
E escolhi usar o pronome, "Nós".

Está muito silencioso tudo aqui...
espero que tudo aí,
não tenha ruído,
descambado para o finito……

Meu Pai do Céu,
Não me deixes na solidão,
Ampara-me no Teu colo
Com todo o Teu amor.
Que eu só necessito de paz
E conforto do Teu carinho…

Com o caminhar da vida,
Perdi a minha inocência,
Apesar das opções que tenha
Que fazer, não Te quero perder
Meu Pai…. do Céu.

Todos os meus erros fizeram-me
Crer somente que Existes em todas
As formas, e não importa a evocação
Pois me Ouves sempre como um Pai.

A questão é que mal Te consigo ouvir,
Assim só o Teu amor, me embala,
Confortando-me das feridas.

O sossego não exclama nada,
Somente a Tua lembrança
Preenche o meu coração,
Que tudo melhorá!
Devido o Teu amor ser único
E tranquilizador universal…

Dueto: Walter Cintra e Catherina Sanders

Não difundir comercialmente sem autorização dos autores.
Respeitar os direitos de autor.
 
Actos e Escolhas

A cor da minha vida

 
Descanso do Sol...
Na sombra das memórias de infância...
Que a brisa insiste em trazer...
O chapéu vermelho, as chinelas brancas....
O balde amarelo, a pá azul...
Sempre fui vaidosa...
Sempre gostei de cores....
Sempre gostei do meu reflexo no espelho...
Até que um dia....

Deparei com aquelas rugas
Na minha face…
Que teimariam em se agrupar…
Assim como o bronze da meninice
Tentava ocultar a minha imagem…
Quem queria eu enganar?...
Seria sempre aquela menina vangloriosa…
Com o chapéu magenta, as chinelas pálidas,
A sacola da praia amarela, e a combinar com o figurino…
E o telemóvel azul da última geração…
A coloração da minha vida era um dia de sol…

Dueto: Marta Vinhais e Catherina Sanders
 
A cor da minha vida

Camões - parte do projecto "Os grandes Portugueses - os 10 mais"

 
Apareceu uma criança distinta infeliz
Numa família desmoronada possivelmente
Em Lisboa e em 1525, exclusivo rebento,
Sofrera alterações familiares altriz,
Seu pai navegara para a Índia, abrangente
Sobrejo para viver perto Coimbra covento.

Julga-se que com ajuda do tio Bento
Tira em Santa Cruz as artes movimento,
E encetava os primeiros passos
Da sua ilustre poética calores abastosos.

Desde moço tem Petrarca como veneração
E demais conterrâneos ao seu lado.
Dominava as línguas contíguas ao seu sabor.
Estreava-se no paço numa outra transição
Para Lisboa, e eis que foi comtemplado
Na belíssima Caterina de Ataíde o amor.

Demais damas o preferem em detrimento
De outros sonhadores, que implanta o enfurecimento,
E com a excentricidade para as desavenças
Acaba por ser expulso das muralhas.

Por vontade ou pela directiva da fidalguia
Navegou para lutar na África contra os mouros
E numa bravura debate perdera o olhar.
Entretanto seu tio e seu pai Simão morreria
Já em casa com a esposa e sem muitos louros,
D. Ana rogava ter seu filho no último aspirar.

Mesmo estando em Portugal, ainda estava
Proibido de entrar, mas por clemência abusiva
Conseguiu residir na capital pela sua mãe
E não aparecer exclamando na “barbacãe”.

Num dia propício passa pela cocheira real
Observando dois amigos, vai ao socorro deles
Que se torna angustiante quando fere Borges.
A clausura fica a ser sua morada zonal
Por meses até ter da vítima perdões dobles,
Tem de dar serventia na Índia pelas naus rémiges.

Divaga por Goa, arredores e Macau, onde
Prestou serviço, vassalagem, e acidade
Nas suas andanças, não fugira do cárcere,
Mas ao tentar regressar, afunda-se e resta pobre.

Mofino com a perda da sua amada,
Retorna ao seu país com auxílio aliado
E encontra sua madre na penúria.
Pouco após a primeira amarrada
Principia acções e o seu feito desmedido
Que o iria reconhecer o provir de luxúria.

Ao longo da sua existência sempre escrevera
Versos, quer por encomenda, quer na zavra,
Quer por solicitar ou até mesmo por encantamento
Somente pouca coisa obteve visionamento.

Lusíadas anunciado tivera enumeras falhas
Mas dele recebera uma tença, que pouco
Sobrevivia, ainda dispondo do jau a mendigar.
Viria a escassear em 1580 vítima das doenças
E deixava à mãe herança da pensão no vinco.
Seria sempre o dia fatal para marcar.

Com o desaparecer cativa a leitura das obras
E com o avanço engrandece a afeição das
Multidões, que buscam o carisma patriótico
Que Luís possuia na caligrafia do velhaco.

Emblema pátrio marcou a sua nação com
Universalidade e humanismo da raça
Escondida numa pequena península
Jamais mortal, porém literatura rascom.
Herói perpétuo da estirpe de caça
E cidadão do seu eu e imaginação avícula.

Catherina

NÃO DIFUNDIR COMERCIALMENTE SEM AUTORIZAÇÃO DA AUTORA.
RESPEITAR OS DIREITOS DE AUTOR.
 
Camões - parte do projecto "Os grandes Portugueses - os 10 mais"

"Poema em inglês"

 
Why you can’t do
Ordinary things in
Real world?
Learn to listen
Deep in your heart!

And forget everything
Recorded in the mind
Translating the soul.

Find you in the place
Replete of friends,
Imagination in your pen
End the situation of
Nothing to do and start
Doing the letters
Still eternity……

Catherina

NÃO DIFUNDIR COMERCIALMENTE SEM AUTORIZAÇÃO DA AUTORA.
RESPEITAR OS DIREITOS DE AUTOR.
 
"Poema em inglês"

Vinte e um.....

 
Um dia de nascer
Numa tarde solerenta
Acabada de mergulhar
Na cristalina água.

Assim se constata
A dureza da realidade
Feita de armadura hastata,
Sem ter a doce vivacidade.

Dia novo de compaixão
Anunciado por um abanão
Duradoiro por uma crença,
Que iria ser guerra tença.

Momento solene de alma
Anunciada estima de espírito,
Sem atrito de estremo imperito,
Mas capaz rito de formosa palma.

Adormece a lua
Enevoada pelas estrelas
Cintilantes e eis que termina
O dia da floresta escrita……

Catherina Sanders

NÃO DIFUNDIR COMERCIALMENTE SEM AUTORIZAÇÃO DA AUTORA.
RESPEITAR OS DIREITOS DE AUTOR.
 
Vinte e um.....

Os Segredos da Alma

 
Continuo em silêncio…
Sem querer falar…
Sinto-me nervosa….
Falta-me qualquer coisa.....
Como se essa qualquer coisa salvasse o mundo….
Para mim...o mundo não olha....
Fico muda com a injustiça…….
Magoada….insatisfeita……….com a indiferença....
O mundo gira....eu tenho que girar com ele...
Ou fico para trás...
Salvá-lo, então....impossível.............

O que me resta é salvar
A minha alma, que busca
Um sítio para ter o descanso
Da imaculada esperança do senso…..
Na rotação da terra, vislumbro
Com o vazio permanente
E eis que o segredo
Me salvaguarda do obscuro
E me tranquiliza que o impossível
Não será para mim, porque
Circulo no Mundo…. Onde comando a minha vida…..

Dueto: Marta Vinhais e Catherina Sanders
 
Os Segredos da Alma

Origem da fuga do Mundo

 
Há teias de aranhas…cheira a mofo….
Há muito que abandonei estes livros neste cubículo sem luz…
Por falta de espaço…
………..Porque os troquei por outros mais modernos…
Limpo-lhes o pó….deixo-os respirar…
Procuro-lhes a alma….
A chave para abrir o labirinto de segredos…
Vivos em cada uma daquelas páginas…
Esqueço-me do tempo….fujo do mundo….
Medito….num outro mundo…
Por vezes, ainda se reflecte no olhar cansado da minha Mãe….

Encontro nela, a alma de outras
Aventuras perdidas no tempo…
Tal como eu, devorou aquelas mesmas
Páginas imaginadas… Outroras jovens…
Mas jamais envelhecidas na mente
Do novo leitor… Que busca o paraíso
Dum momento incansável do espírito…
Limpo a alma das poeiras,
Que aqueles instantes de limpeza
Me trouxeram… Deixando a pedra
Preciosa evidente… A união de duas almas…

Dueto: Marta Vinhais e Catherina Sanders
 
Origem da fuga do Mundo

Não tenho desgosto…… de nada!

 
Não tenho inveja das flores,
elas têm um meigo aroma e lindas cores;
mas não têm o perfume de tua pele,
nem o ébano de teus cabelos;
talvez se vangloriem por simbolizar
o nascer de tantos amores;
mas não suplantam teu beijar,
nem o conforto que me emprestam teus seios!
Suas pétalas relembram os teus lábios
Perdidos no tempo que nos une.
Como a lembrança escapa da mente
Mas jamais do coração ardente…

Não tenho inveja dos oceanos,
eles podem assombrar e encantar,
mas são menores que as ondas de nossa paixão
e não assustam qual a proporção de nosso querer;
talvez se orgulhem pela grandeza de um poema
mas não alcança a inspiração do menor
dentre os versos que descreve você!

Ondas provocantes como a tua sensualidade
Me invadem na memória,
No retorno de horas perdidas no
Teu colo adormecido
À espera do acalmar…

Não tenho inveja da noite,
ela é a preferida dos amantes
mas é suplente em meu coração,
que vê mais brilho em seu olhar,
do que numa constelação;
talvez se ache feliz por ser palco desse grande amor
mas não assiste o mais lindo espetáculo,
encenado pela nossa paixão!

Noite de luar, o brilho dos amantes,
Que nos abençoa constantemente
O nosso coração… Mesmo distante
De todas as incertezas…

Não tenho inveja da vida,
ela procria e injeta esperança a cada nascer,
ao passo que a viajem de nosso amor,
trilha as linhas do sem fim;
talvez as belezas da vida suponham
que alguma inveja de tudo isso eu possa ter;
mas eu tenho mais do que tudo,
tenho você...

Cada hora vai continuar
Com a paixão no meu ser,
Podes ter tudo e ser tudo.
Mas não te esqueças que
Fui teu e serei até morrer
O nosso tempo…

A vida é quem deve ter inveja de mim!!!
Por ter-te amado……

Dueto: tê1962 e Catherina

NÃO DIFUNDIR COMERCIALMENTE SEM AUTORIZAÇÃO DOS AUTORES.
RESPEITAR OS DIREITOS DE AUTOR.
 
Não tenho desgosto…… de nada!

Razão Reservada

 
Como se pode exclamar
O que se tem sem duvidar
O que se pretende desejar?

Angústia espantada no
Culminar dum minuto
Sem deixar de ser o amargo.

Assim sendo, desespero
Consumado na confissão
Em busca duma paz.

Sempre desejada…
Sempre despojada…
De sentido…

Presa a um silêncio de terror…
Sem as cores do arco-íris…
Corrompidas também pela ganância…

Ri-se e fala-se no meio do fumo…
O que há no olhar….não é só frieza....
Não sei o que há…

Desisti de olhar…
Até para mim mesmo…
Só sei que continuo…
Com frio…

Dueto: Catherina Sanders e Marta Vinhais
 
Razão Reservada

Camões - parte do projecto d'Os grandes Portugueses - os 10 mais

 
Apareceu uma criança distinta infeliz
Numa família desmoronada possivelmente
Em Lisboa e em 1525, exclusivo rebento,
Sofrera alterações familiares altriz,
Seu pai navegara para a Índia, abrangente
Sobrejo para viver perto Coimbra covento.

Julga-se que com ajuda do tio Bento
Tira em Santa Cruz as artes movimento,
E encetava os primeiros passos
Da sua ilustre poética calores abastosos.

Desde moço tem Petrarca como veneração
E demais conterrâneos ao seu lado.
Dominava as línguas contíguas ao seu sabor.
Estreava-se no paço numa outra transição
Para Lisboa, e eis que foi comtemplado
Na belíssima Caterina de Ataíde o amor.

Demais damas o preferem em detrimento
De outros sonhadores, que implanta o enfurecimento,
E com a excentricidade para as desavenças
Acaba por ser expulso das muralhas.

Por vontade ou pela directiva da fidalguia
Navegou para lutar na África contra os mouros
E numa bravura debate perdera o olhar.
Entretanto seu tio e seu pai Simão morreria
Já em casa com a esposa e sem muitos louros,
D. Ana rogava ter seu filho no último aspirar.

Mesmo estando em Portugal, ainda estava
Proibido de entrar, mas por clemência abusiva
Conseguiu residir na capital pela sua mãe
E não aparecer exclamando na “barbacãe”.

Num dia propício passa pela cocheira real
Observando dois amigos, vai ao socorro deles
Que se torna angustiante quando fere Borges.
A clausura fica a ser sua morada zonal
Por meses até ter da vítima perdões dobles,
Tem de dar serventia na Índia pelas naus rémiges.

Divaga por Goa, arredores e Macau, onde
Prestou serviço, vassalagem, e acidade
Nas suas andanças, não fugira do cárcere,
Mas ao tentar regressar, afunda-se e resta pobre.

Mofino com a perda da sua amada,
Retorna ao seu país com auxílio aliado
E encontra sua madre na penúria.
Pouco após a primeira amarrada
Principia acções e o seu feito desmedido
Que o iria reconhecer o provir de luxúria.

Ao longo da sua existência sempre escrevera
Versos, quer por encomenda, quer na zavra,
Quer por solicitar ou até mesmo por encantamento
Somente pouca coisa obteve visionamento.

Lusíadas anunciado tivera enumeras falhas
Mas dele recebera uma tença, que pouco
Sobrevivia, ainda dispondo do jau a mendigar.
Viria a escassear em 1580 vítima das doenças
E deixava à mãe herança da pensão no vinco.
Seria sempre o dia fatal para marcar.

Com o desaparecer cativa a leitura das obras
E com o avanço engrandece a afeição das
Multidões, que buscam o carisma patriótico
Que Luís possuia na caligrafia do velhaco.

Emblema pátrio marcou a sua nação com
Universalidade e humanismo da raça
Escondida numa pequena península
Jamais mortal, porém literatura rascom.
Herói perpétuo da estirpe de caça
E cidadão do seu eu e imaginação avícula.

Catherina

NÃO DIFUNDIR COMERCIALMENTE SEM AUTORIZAÇÃO DA AUTORA.
RESPEITAR OS DIREITOS DE AUTOR.
 
Camões - parte do projecto d'Os grandes Portugueses - os 10 mais

Duetos de Almas

 
Saudade pura
Imaginaria da emoção
Molecular que
Outrora escondida da
Neblina escassa e
Esvoaçante da noite
Procura esperança
Entre lugares e lugarejos
Que confrontam
No paradigma
O amor perfeito.

Via-se o pleno
Obscuro da coruja
Lugar encantado
Trazido pelo ar
Asfriado do tempo

Tempo que parece
Não querer passar
Amizade de um tesouro
Temperado na pirâmide
De um ser divino

Partida longínqua
Arrefecida pelo sol
Redonda da lua
Ardente de paixão

Especial na amizade
Que o tempo e a distância
Não apaga a magia
Que transformam esse
Ombro amigo e belo.

Volta da terra
Areosa, mas penetrante
Lugar de amor
Terreno e cheio de
Esperanças de carinho
Recordado em vós

Compartilhar sentimentos
Felizes ou dolorosos
Expressar pensamentos
Sem medo de julgamentos

Dueto: Catherina e Walter Cintra

NÃO DIFUNDIR COMERCIALMENTE SEM AUTORIZAÇÃO DOS AUTORES.
RESPEITAR AS DIREITOS DE AUTOR.
 
Duetos de Almas

Fernando Pessoa - parte do projecto "os grandes portugueses - os 10 mais"

 
Aparece na cidade de Lisboa um futurismo
Em forma de criança a ser reconhecida
Fora da sua época, tendo Magdalena Nogueira
E Joaquim Pessoa como pais e academismo
Na sua personalidade tão absorvida.
Nesse ano de 1888 começava a zoeira.

Nos primeiros anos de existência
Sofre a perda do pai de família,
E ainda seu irmão, assim sua mãe se une
Com comandante e África do sul alterne.

Na tenra idade despertava para as letras
E Chevalier de Pas seria o início.
Na colónia Natal frequenta escolas inglesas
Onde se evidencia como discípulo sem baixuras
Até alcança Raínha Vitória, na ausência cicio
Lírico de inglês apareciam zelosas.

A rejeição de Oxford seria a perda dum sonhador
Inglês, e Portugal beneficiaria do compositor.
Regressa ao seu país para tentar o curso
De letras ter, contudo ficara transverso.

Sua avó cessara da vida, e com seu legado
Monta uma tipografia sem êxito nenhum.
Com seu ensaio emprega-se no comércio
Traduzindo correspondência e mensageiro virado,
Estreando a aguardente como acto comum.
Noutra metade da hora na escrita de vício.

Envolve-se com artistas da sociedade
E redige artigos e assiste tertúlias de utilidade.
Em tempo paralelo sobressai do seu eu
Indivíduos indeléveis do seu apogeu.

....................

Catherina Sanders

Não difundir comercialmente sem autorização da autora.
Respeitar os direitos de autor.
 
Fernando Pessoa - parte do projecto "os grandes portugueses - os 10 mais"

Esperança Renovada

 
Há sonhos….há histórias…
Palavras que embelezamos…
Tornamos mais doces…
Para diluir a triste realidade…
Há sonhos que se tornam pesadelos…
Há histórias cruéis…
Pesadas na alma, feridas abertas no coração…
Transparecem no sorriso…
Nas lágrimas que se assemelham a gotas de chuva…

Nem por isso os sonhos morrem…
Pois são eles que encaminha-nos
Para altos momentos da vida…
Tudo pode ser amargo
Se deixarmos extinguir os futuros.
Um sorriso triste
Embala as doces jornadas perdidas
Mas alcançadas, e com a esperança
Das renovações desfrutadas numa lágrima jubilosa…

Dueto: Marta Vinhais e Catherina Sanders
 
Esperança Renovada

"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena."

FERNANDO PESSOA em Mensagem