Poemas, frases e mensagens de Juguina

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Juguina

Fogo

 
Fogo
 
Amado de minh’alma
De um amor ausente
Dos olhos que se cruzam
Dos corpos que se unem
No sentimento da paixão.

Sonhos que voam pelo vento
Sonhos que cria meu coração
A te buscar para sanar o veneno
Que corre pelas minhas veias
Sem salvação...

Sinto a boca que queima
Seca de beijos.

A pele que arde
Pelas tuas mãos.

O sexo que me pusestes
A querer nossa união.

Ausente do teu amor,
Queimo!!
 
Fogo

Sem horizonte

 
 
À minha janela os sonhos voam distantes
Nas folhas de um livro sem horizonte,
Leio história de uma vida que tão rápida
Chega ao fim, nos adeus, em despedidas.

Quisera poder ter sentido no sangue
Vibrar alegrias que já foram perdidas.
Triste é o fim ausente de romance
Paixão que fora sempre comedida.

Perco páginas ao fim certo e senil
De poucas lembranças, sem vida
Do amor, sem marcas, nenhuma cicatriz,

Que me deixasse a sonhar, mordaz, meretriz
Cheia de beijos quentes, a sofrida
Nas páginas de um livro chora sem porvir.
 
Sem horizonte

Folhas

 
Folhas
 
Florescem em mim
Na brisa saudosa da tarde
Loucos ventos agitando meus mares
Flores, que ninguém vê
E, nem eu colho,
Sentimentos que voam,
Emoções que rodopiam,
Nas folhas de outono.
 
Folhas

Esplendor

 
Esplendor
 
Ó Deus, que me pusestes à vida
No amor e nas suas feridas.
Sofro em querer alcançar o impossível
Por saber amar minhas dores.
Esse amor que queima atroz
Dilacerando o coração,
Sabe-se que se prende em nós
Soltando-se ao teu amor.
Chegar perto não se pode
À beleza que se sente
É algoz, e comovente
Sentir do amor,
Seu calor
A queimar minh’alma
No esplendor...
 
Esplendor

Ilusão

 
Ilusão
 
Já não ouso pensar em nós
Neste sonhar juntos
Ousadia que me elucida.

Deste fruto doce
Em penoso tronco,
Na ilusão se faz a tua
Árvore.

Tenho medo da minha cunha
De tantos são os meus inventos
Moldo-me com ela.

E, onde a pele arde
Infiltra-se nas entranhas
Um louco desejo.
 
Ilusão

Quiseste expor teu coração a nu.
E assim, ouvi-lhe todo o amor alheio.
Ah, pobre amigo, nunca saibas tu
Como é ridículo o amor... alheio!

Mário Quintana