Momentos de luta!
É nos momentos de luta que a felicidade se escura.
Quando se percorrem caminhos de forma dura.
Impelidos pela insatisfação que leva à procura,
através do desconhecido numa aventura
Enfrentando os desafios, o desbravamento,
será no fim recordado como o melhor momento.
Conquistada a euforia de alcançar o topo,
a vitória é doce o êxtase é louco!
Mas a glória é efémera e têm um preço alto:
Passadas as nuvens e o pico atingido,
olhando em volta só existe o vazio…
Imagem retira do google
Visite o blog: www.dealmaestados.blogspot.com
Perdi-te para me encontrar!
Os nossos destinos separam-se como artérias ao longo do corpo,
Sempre em sentido oposto ao coração.
Tal como o sangue que corre em nós
Também a vida tem sentido único,sem inversão.
Para não me perder, perdi-te, para sempre
Perdi-te para encontrar o meu caminho
E sem um beijo de despedida
Foi cada um à sua vida.
Agora que foste, liberta-me a alma!
Desvanece-te miragem!
És apenas uma doce estória,
que vou guardar na memória.
Imagem retirada do google.
Visite www.dealmaestados.blogspot.com
Mundo Feroz
Mundo Feroz
Sonho ser livre
Como o rio que corre distraído
E salta sobre as pedras
Brincando com as folhas que caem
Sem pressa, sem horas
Mas o Mundo é um lugar feroz
E a chuva que me mantêm cativo
Tortura-o, enerva-o e apressa-o
A entregar-se completamente
A um ser maior
Perdendo a sua essência
Marco Mata
Rio morto
Rio sujo
Que corres corrompido pelos homens
Outrora belo e límpido
Alegre, frágil, mas vivo
Agora seguro, mas morto
Somos iguais!
Perdemos os sonhos
Estamos condenados a vaguearmos sós
Seguindo por caminhos vazios
para lugar nenhum.
Marco Mata
Soneto aldrabado: papel em branco
No início temos a folha em branco
Livre e descomprometida.
Bloco de pedra em bruto
Esperando ser esculpida
Sempre difícil o inicio
Quando falta inspiração
Estar à beira do precipício
Por vezes é uma salvação
Mas sempre o essencial
E pegar na caneta e sentir
E deixar as emoções fluírem
Quem não tenta, não consegue.
Quem arrisca, bem ou mal,
é criador, é personagem principal.
Espero que compreendam o título.Abraço a todos.
Hoje não vou para casa!!
Hoje não vou para casa!
Não me vou sentar no sofá acomodado.
Atrás das grades da TV. e do PC,
a ver a vida em vez de a viver.
Vou abrir as asas e vou por aí,
como as andorinhas aos assobios .
Aproveitar o dia que ainda brilha.
Há sempre tempo para descobrir novos vales e rios.
Vale sempre a pena ir,
mesmo sem Norte,
Procurar a inspiração.
Mais vale tentar a sorte;
e não encontrar
Que ficar à espera da morte
Sem nunca sequer tentar.
Imagem retirada do google.
Se gostou visite o meu blog: www.dealmaestados.blogspot.com
Escrevo Lixo!
Sei que muito do que escrevo,
É lixo!
Mas não me ponham num crucifixo,
porque os meus poemas afixo.
Não sou nenhum bicho
Nem vos lixo
Deixem-me ir escrevendo o meu lixo
Faz-me não ir abaixo
Evita-me de sentir como lixo.
Penosa Ressaca
Soltaram-me os arreios
E venho com os “cornos cheios”
Tudo se agita
A goela grita
E acabo a noite no fundo de uma sanita
A vomitar bocados de batata frita
Depois vem a azia,
Tonturas, e arritmia.
Se estou em sofrimento
Foi porque ontem fui jumento.
Mas não faço um falso juramento:
Por ter sido ser animal,
Mereço este mal
Vivi o momento, sem pensar o futuro
Sem consciência que ele me encontraria.
Ontem valeu, mas hoje é duro…
Se repetia? Repetia!
Ao menos vivi bem um dia…
Já tinha publicado uma versão deste poema,porém, não fiquei muito satisfeito.Por isso re-escrevi-o e re-editei-o. Com uma foto da sanita em questão. O poema narra a história de uma noite na rececção ao caloiro de Leiria, numa noite bem bebida ao som do grande Quim Barreiros. Espero que gostem.
Abraço!
Vendedor de G.P.S's
Você que anda perdido,
E procura orientação
Vendo aquilo que precisa
Para acertar na direcção
Não é preciso entrar em stress
O seu destino será alcançado
Necessita de um G.P.S.´s
Que esteja actualizado.
São meus principais clientes
Viajantes e camionistas
Muitos outros os adquirem
Apenas para dar nas vistas.
Sou vendedor de G.P.S.´s
Assim ganho o pão de cada dia
Gosto do meu trabalho
Lido com pessoas e tecnologia
Nas folgas escrevo poesia.
Quero longe os G.P.S.´s
Vagueio sem destino
E gosto de andar aos esses
Imagem retirada da net.
Tempo de fluir
A grande mudança está em curso
Impossível retornar à origem
Serei novamente nascido
Para o mesmo, novo mundo
Com o fogo na alma e nas mãos
Voltarei a viver
Renasci das cinzas
E voltarei a voar
Prometam que me reconhecerão.
Construiremos um novo império!
Aguas paradas,
ficam saborosas na memória
Mas é tempo de fluir.
Marco Mata