Poemas, frases e mensagens de Razoro

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de Razoro

A noite, o dia e ela!

 
Quando a noite me toca,
Toca-me como o oceano,
Oceano que preenche tudo a minha volta,
A minha volta, tal e qual quando amo.

Quando a luz do dia eu sinto,
Sinto algo que ainda não consigo descrever,
Descrever o amanheçer é impossivel,
Impossivel é amar sem te pertencer.

Não quero o lado intenso da lua,
Nem o lado luminoso d'uma estrela.
O que eu peço não é façil,
Só quero a tua pele nua!

Agora sem qualquer crueldade.
Nada mais me faz desejar,
Nada mais me faz escrever,
Tu és musa, eu sou a vontade!
 
A noite, o dia e ela!

Entre a luta e o sonho!

 
Entre tudo aquilo que eu fiz,
Tendo em conta tudo o que eu disse,
Escrevo agora em voz alta que ainda não sou feliz.

Os meus desejos fogem de mim,
Enquanto estas lagrimas me afogam.
Não é a Luz que vejo mas sim o meu fim.

Tento sempre sempre sempre escrever sem pensar,
Para me conseguir descrever nestas palavras
E não ter problemas com as letras e bloquear.

Eu gosto de muita coisa e muitas me fazem chorar,
Se algo me desilude eu levanto-me e sorrio,
Pois sei que lá em baixo eu não consigo lutar.

Toda a minha vida eu esperei por alguem cativante,
Esse alguem não chegou e eu cansei-me de esperar,
Foi então que percebi que de tudo estava distante.

Meu mundo tem tantas estrelas,
Meu cèu é grande e não tem nuvens,
E o meu coração é uma grande tela pintada com aguarelas.
 
Entre a luta e o sonho!

O porquê das minhas palavras!

 
Sinto-me perdido,
Nestes dois mundos
Onde me agarro à poesia,
Um é de verdade
O outro é de fantasia.

Ao duvidar do meu caminho
Sabendo que a magia não é eterna,
Escolho o verdadeiro,
Pois sem quaisquer mentiras
o meu mundo permanece inteiro.

Se falo o que sinto
Em nenhum dos destinos eu morro,
Pois o orgulho pode me ferir,
Mas se quero viver
Não posso ter medo de sentir.

A minha alma dá-me a força
Mas o ritmo vem do teu coração
Não me vês mas eu estou contigo
Juntos dá-mos vida a paixão
E separados ficamos em perigo
 
O porquê das minhas palavras!

Em 3 tempos!

 
Passado

Ó meus deus, o que foi de mim nos dias que já acabaram?
Não tinha sol, só as estrelas num céu escuro.
Perdido era tudo o que me descrevia e me magoava.
Um fio de vida tão duro, os meus sonhos sozinho eu desenhava
E continuava ate perder a noção do meu caminho,
Do que sentia, na altura no momento,
Tudo aquilo lentamente eu queria e pedia com sentimento.

Presente

Como é bela a amizade de um amigo,
Tanto carinho, respeito, confiança sem perigo,
Sem mentira, só verdade.
Parei de chorar por dias desperdiçados,
Tantos dias na sombra sem a este mundo pertencer
Fugindo de tudo mas tudo me rodeia com maldade.
Hoje sou livre de tudo e continuo preso á vida
Preso de livre vontade nesta corrente fria

Futuro

Um dia de cada vez eu ultrapasso cicatrizes,
Fechando feridas e pondo de lado todas as actrizes,
Falsas paixões sentidas de coração,
Retratos de um sonho levado á solidão,
Extrapolando sentimentos de mãos lavadas,
Desligo-me então deste mundo magico sem fadas.
 
Em 3 tempos!

6 sentidos!

 
Conheço o olhar que me prende e me faz apaixonar,
Conheço o toque que me rende e me faz te amar,
Conheço o som que me concentra e me faz censura,
Conheço o gosto que me sustenta e me faz tortura,
Conheço o cheiro que me envolve e me faz implorar,
Conheço o instinto que me desenvolve e me faz desejar.
 
6 sentidos!

Mão na consciência!

 
Hoje vou ficar de braços cruzados, que mal poderá fazer?
Se não faço nada, então nada de nada me poderá acontecer?
Mas tenho medo, e se tanto tempo parado me fizer por dentro morrer?
De quanto tempo mais irei precisar para sarar e de novo me apaixonar?

Não adianta mesmo falar contigo
És apenas um ser imaginário
Que inunda o meu coração perdido
Mas és o único que me ouve como um fiel diário

Se ficar à espera, continuarás a falar?
Ou tenho eu que me levantar e caminhar?
Agir em vez de me sentar quieto?
Se te prometer que não vou chorar e que lutarei
Podes me dar a certeza que feliz serei?

De tantas palavras já ditas, não terás já dito tudo?
Entre tantos olhares, que outros mais me lançaras?

Nesta vida, só não temos o que não queremos.
Se não quiser então, o que tu queres para mim
Ficarei distante por caminhos de labirintos
Deixas-me sozinho ou ficaras comigo neste caminho sem fim?

Amanha o que farei é relevante, sim eu sei.
Porque defendo hoje o reflexo do que serei amanha
Mas se amanha nada quiser ser, poderei lutar para o ser?

Mesmo sem respostas, passo a passo
Lentamente e sem correr, à minha origem eu volto
De todos os sítios impensáveis, aquele que mais gosto é onde nasço
Onde me encontro e vejo o sol, onde me deito e vejo a lua
Uma verdade que pode ser nua e crua
Mas mesmo assim…
Hoje…
Vou ficar de braços cruzados…
E o amanha?
O amanha logo se vê, o que eu não quero é nada ser
Mas hoje…
Não quero ser tudo aquilo que quero
Mas então? Ficas comigo hoje…e amanha?
 
Mão na consciência!

Um escritor sem letras ou palavras

 
Com uma imagem pode-se dizer 1000 palavras,
Mas quando olho a tua foto, fico sem elas,
Quero agarrar o momento desse teu olhar,
Que o meu tanto tenta adivinhar.

Não posso descrever por entres letras,
Algo que nem as palavras podem alcançar,
Tanto para dizer, tanto por contar,
Mas que palavras escolher, para te imortalizar?

Lá se vai o momento, não encontrei as palavras,
Mesmo com dedos de poeta, escaparam-se as letras,
E se não posso pôr nas palavras o significado desse olhar,
Nem em 100 anos
E com mais de 1000 linhas,
Conseguirei que exista palavras para tal brilhar.

Se não posso contar com as palavras,
Nem com a vontade de escrever,
Só poderei ficar a olhar e imaginar,
Como será se te voltar a abraçar.
 
Um escritor sem letras ou palavras

Feiticeira!

 
De que mundos estranhos
Ou de que estrelas distantes
Vieste tu, feiticeira
De cores brilhantes

De que história inventada
Ou de que prosa despida
Vieste tu, feiticeira
Dar sentido a minha vida

De que prado impostor
Ou de que estrada prometida
Vieste tu, feiticeira
Causar-me tanta dor

De que atmosfera de que mar
De que conto de que poesia
De que oásis de que lugar
De que ilusão de que magia
De que estrada de que caminho
De que varinha de fada
Vieste tu, feiticeira
Enternecer-me de carinho

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Escrevi este poema inspirado na musica de Luis Represas - "feiticeira"
espero que gostem
 
Feiticeira!

Tudo o que sei!

 
Eu não sei
que mais posso fazer
um dia mais
Outro dia menos
uma incerteza sem jurar
uma paixão sem sentir
sinto que me perco
assim está o meu coração
a dormir

E eu não sei
que mais posso falar
um dia um sorriso
outro dia sem olhar
um momento de paz
sem dormir
um sentimento de dor
sem desistir
quero ter teus braços
esse teu cheiro em mim
mas leva-me devagar
sem cair
não volto atras
não quero sair

E eu não sei
que mais posso querer
um dia veloz
outro dia bem lento
sempre pensando
em te ter
sempre prazer
ao te ver
belo o corpo
que beijo
belo o olhar
que desejo

E eu não sei
que mais posso pedir
um dia sol
outro dia lua
um espelho para a vida
um reflexo de ti toda nua
amor paixão
desejo amizade
de ti só me interesa
não mentira mas verdade
 
Tudo o que sei!

Um outro mundo!

 
Um dia vai haver, um mundo só meu,
Um mundo plano, um mundo para mim,
Onde ninguém se esconde nem mente,
Eu quero assim, um pedaço de céu só para mim,
Estrelas pintadas, um fundo preto de outra cor,
Um raio de sol, uma nuvem eterna,
Um arco-íris real que me faça esquecer a dor
Que me ponha a viver, que me faça lembrar,
Como é bom voltar a amar,
Como é bom respirar e ter,
Alguém como nos sonhos para me abraçar.
 
Um outro mundo!

O fim de um sonho!

 
Desço a rua pensando em ti,
Imagino-te nua, sorrindo para mim.
Desejo a tua pele,
Mas não me toques,
Eu quero é viver,
Não preciso desse teu mundo,
Não me tragas mais dor,
Não digas mais nada,
Procuro amor,
Caminhando pela estrada.

Não compliques,
Não me faças chorar,
Quero-te longe não te quero mais amar.
Não me sigas, não!
Não me olhes, não!
Não me toques, não!
Não digas mais nada,
Deixa-me ter,
Uma boa memória de ti,
Não quero ser mais teu, não!
Não me faças apagar-te em mim, não!

Serás sempre assim,
Um ser que desperta em mim,
Tudo o que não quero acordar,
Cada pedra do caminho tem uma imagem de mim.
Pensando em ti chorando por mim.

O som de cada lágrima faz-se ouvir a minha volta.
Desaparece do meu mundo por favor diz que sim,
E então poderei ter um pouco de paz,
Poderei dormir sem demorar,
Sem angustia, sem ansiar,
Por uma mundo melhor,
Onde não sofro, nem te sei de cor.

Não venhas comigo,
Não me faças correr,
Dá-me o tempo que perdi contigo,
Não me faças morrer,
Não quero ser mais teu,
Não me faças apagar-te em mim,
Tu me queres e eu não,
Larga, deixa a minha mão.
Não quero esse teu perfume,
Não quero mais esse teu beijo,
Deixa-me partir e talvez ser feliz,
O que sinto por ti?
Não queiras saber!

Como podes ser tão cruel,
Quando sabes que sempre te sonhei ter,
Sou aquele que te odeia,
Aquele que te amou mais do que devia,
Sou aquele que te queria,
Durante a noite,
E durante o dia.
 
O fim de um sonho!

O depois!

 
Como um segredo no meu caminho
Voltei ao passado
E mesmo a chorar por estar perdido
Agora sou eu que mando no meu destino

Dono de sonhos que ignorei
Pedaços de arco-íris sem cor
O meu mundo, numa estrela cadente
Mas como um fogo vermelho e ardente

A dor desta viagem, passagem pela vida
Um silêncio tão alto de se deixar ouvir
Como uma onda do mar criado por lágrimas
Acendo as palavras para as poder sentir

Um poço sem fundo mas lá no fundo eu vejo
Uma porta aberta para o lado magico
Eu quero o céu azul, o descanso eterno
Com sol ou lua, levem-me deste Inverno
 
O depois!

Um momento em 4 lugares!

 
Meus olhos guiam-me por entre as trevas,
Neste lugar onde o pesadelo ganha vida,
E onde o coração a dor não esquece,
Onde o que eu amo desaparece.

Meus sentidos enganem o corpo,
Neste labirinto em que a saida é a morte,
E nada mais conta porque não tenho a razão,
Nada mais importa morrendo assim em vão.

Meus dedos agarram a vida escrevendo palavras,
Neste momento em que sangro a tinta no papel,
E porque o sol me comanda e a lua me enfeitiça,
Porque sinto o mar que meu ser cobiça.

Meus pensamentos limpos são transformados,
Neste segundo na cama que a paixão estagnou,
E em mim vejo o destino criado sem pudor,
Em mim eu renasço e me entrego ao amor.
 
Um momento em 4 lugares!

Meios de apoio!

 
Ao usar as palavras e escrevendo nelas um significado,
Crio um mundo por fantasia só meu e sem pecado.
Pinto caras sem tristeza, pinto mãos dadas enamoradas,
Pinto corpos de seda, pinto paixões abusadas.

Imaginar, desejar, ver, ter e tocar.
São duas as coisas que não consigo fazer,
Sendo eternas, em mim, suas desilusões,
Faço aqui meu resumo de todo o prazer.

Ao desenhar as letras de cada verso chorado,
Crio uma tela por pensamento só meu e encantado.
Sinto as linhas nos meus olhos, sinto-lhes a cor,
Sinto o ponto final da ilusão, sinto o desespero e sua dor.

Meu alento ao escolher os versos que por mim passam,
Deixam-me perplexo, corado, angustiado e incompleto.
Dos meus mundos nenhum quero pois não fazes parte,
Sem inspiração tu és a musa que faz de mim a minha arte.
 
Meios de apoio!

Memória de um beijo!

 
Um som como nunca tinha existido
O calor humano a subir
Entre olhares e passos de dança
Entregámo-nos a sorrir

Eu me movia ao ritmo de seu corpo
Perante um toque de sensualidade
Um momento que parou e me apaixonou por ela
Tantos choques de electricidade vindos dela
Que percorriam a nossa pista
E ela só a verdade me dava
Enquanto os meus labios lentamente beijava

Meu corpo pedia o dela
Desejo ardente de a beijar
Tão perto, tão seguro no momento
Lábios tocados, nós dois a pairar

Tanto tempo passado desde o ultimo beijo contigo
Um sonho perdido em que seguia meu destino
Sem olhar e ate sem te ver, sinto-te perto
Como se me tocasses mas sem estares comigo
Não choro agora, as lágrimas secaram
A razão e a vontade se foram
E agora como não há mais nada
Deixo-me levar pela estrada
 
Memória de um beijo!

Insulto ao amor!

 
Não sei se é desejo
Não sei se é instinto
Do teu corpo quero o calor
Ao teu corpo me rendo
Perante o teu cheiro
Sem pudor como se faminto
Atento como um caçador

Não consigo controlar
Não consigo resistir
Quero-te nua, sensual...quente
Uma noite contigo, sexo digo
Beijar tua pele sem a amar
Relaxar e sozinho dormir
Sinto-me sujo, culpado...indecente
 
Insulto ao amor!

A mulher!

 
Por seus olhos gosto tanto dela,
Perante algo tão divinal, a sua cor,
Tal e qual a uma imperatriz, tão bela,
E de letal tem o seu ser tanto amor.

Suave, lentamente e agil
Na sua força total a nada se compara
Um corpo, uma obra-prima tão fragil
Quando ela fala, meu Céu pára

Faz da ousadia um ritual,
Algo de ternura que quer mostrar.
Dá uso a um sorriso sem igual,
Como um mistério para advinhar.

Cheia de significados que se intensificam,
Foi criada por Ele, a mulher tão pura,
Em seus diferentes mundos em que lutam,
Só rivaliza Picasso com sua pintura!

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esta é a minha dedicatória á Mulher!
espero que gostem.
 
A mulher!

Solidão!

 
Dá-me a tua mão,
Leva-me daqui embora,
Esconde-me nos teus braços,
Deita o teu amor cá para fora.

Se ainda quiseres, eu quero tentar,
E assim talvez um dia, eu volte a acreditar,
Naquele mar de rosas com que tanto
Eu tanto quero sonhar.

Deito-me na cama, e finalmente adormeço,
O luar passa rápido, e eu volto a acordar,
Neste mundo incolor onde reina a minha dor,
Só tu passas por mim como um lápis de cor.
Colorindo o cinzento e dando sentido ao meu caminho.

Agora, sempre que abro os olhos, vejo-me contigo,
Obrigado por existires, obrigado pela dança,
Sorrio outra vez graças ao teu carinho,
Obrigado pelo beijo, Obrigado pelo teu sorriso.

Apoio-me no passado para o futuro não estragar,
O meu passado foi um vírus e só tu és a cura.
Estou como novo e de volta a esta vida obscura,
Mas feliz feliz feliz pelos amigos que me rodeiam,
E por toda esta amizade que sinto bem pura

Sou o que tu queres
Mas num estado diferente,
Fica a meu lado,
Muda-me a teu jeito,
Pois eu sou o que tu queres.
Não podias estar mais quente.
Envolve-me nos teus braços,
Pois eu quero esse teu cheiro.

Deixa-me sentir,
Deixa-me também amar.
Ensina-me como posso eu voltar a acreditar.
Não me deixes sozinho…
Por favor acompanha-me,
Tenho medo deste escuro,
Deste escuro tão negro,
Que esconde o mal que não consigo mais ver,
Não me quero perder, sem ti, pois tu és o meu destino,
Agora vem comigo,
Dá-me força, é só assim que me ilumino,
E entre o mato talvez eu encontre a saída,
O ‘Exit’ da solidão,
Solidão que não me dá perdão.
 
Solidão!

Conto de fadas!

 
Sozinho sentado, sem ninguém de mão dada, quebra-se o tempo,
E lá vou eu, mais uma vez, chorar bem fechado um desejo tão intenso.
Sem ti a meu lado, vejo-me a perder, pela imaginação, e é só ficção,
Quando sei que me amas, quando te vejo, mas então,
Uma vez mais, volto ao meu mundo, o tempo volta e uma lágrima cai.

Não sei o que mais possa dizer.
Eu não sei o que mais possa fazer.
Eu não sei...Não sei...
Não sei o que posso ou não querer.

Sinto o fogo, que me queima, como se dentro de mim morasse o inferno,
Este calor que me enlouquece, só vai embora com esse teu Inverno,
Esse teu frio, que me devora e refresca
Vem agora, comigo, entra na minha realidade
E talvez um dia, contigo, eu possa voltar a confiar na verdade,
No amor, e expulsar as mentiras que rodeiam a minha felicidade.

Não sei o que mais possa dizer.
Eu não sei o que mais possa fazer.
Eu não sei...Não sei...
Não sei o que posso ou não querer.

Uma estrela cadente eu vejo lá em cima, faço um pedido, e espero
Que me traga o que pedi, mas será que me ouviu agora que desapareceu?
A sua cor era minha favorita, era a cor da tua pele, do teu olhar,
Tinha a cor do céu azul e da noite negra, e ate da lua cheia, continha o brilhar.
Um mágico momento, um segundo de ilusão, quero a verdade e também esta sensação!

Não sei o que mais possa dizer.
Eu não sei o que mais possa fazer.
Eu não sei...Não sei...
Não sei o que posso ou não querer.

Mais uma pagina foi virada, e nas linhas mais perfeitas estas tu gravada,
Uma oportunidade falhada de te descrever, pois é impossível te definir,
Te conhecer, há tanto de ti que quero saber, que quero aprender.
La vai mais um ponto final, mas continuas em cena e a história continua,
Este conto de fadas que escrevo, é a verdade que tanto peço, nua e crua.

Eu não sei...Não sei...
Diz-me...que te posso conquistar...
Deixa-me sonhar e viver para te amar...
Mas eu não sei...
 
Conto de fadas!

Tempo, decisão e destino!

 
Como é que te sentirias com o mundo na palma da mão,
Com tudo e todos a teus pés mas sem amor dentro do coração?
Davas tudo para sorrir, se nada mais fosses ter?
Darias tudo para sentir só para de longe me poderes ver?
Será que entendo que querer não chega? Será que sei que tenho que lutar?
Perder tudo sem nada fazer, é loucura da mente, tenho que deixar o meu coração falar.
Agora olha para mim, deixa-me sonhar com o dia em que serei teu,
Dá-me vontade de continuar e encontrar a chama que desapareceu,
Angustiado com a minha vida, perdido sem estar contigo,
Vejo o meu fim tão próximo mas tão difícil de alcançar sozinho.
Entendo o que devo fazer e sei que te posso conquistar,
Gosto de ti com força e és tu que me vais levantar,
Não importa tudo o que já vivemos,
Cada segundo é precioso e não os devemos deixar passar,
Temos que os agarrar e não os deixar fugir sem antes os marcar,
Já tantos passaram e tão mal aproveitados,
Só temos que nos preocupar em mais nenhum desperdiçar.
Vejo o pêndulo do relógio a balançar e a contar,
Cada segundo que perco e sei que não vai parar,
É tão irreal ter a nossa vida cronometrada,
E só chegamos ao fim se tivermos um sorriso estampado na cara.
Bem podes gritar, berrar, saltar não importa,
Podes espernear, chorar, implorar não vai chegar,
Há muita coisa a ser feita e o tempo não vai parar,
A vida é tua, eu sei, e cada um tem que dela cuidar.
 
Tempo, decisão e destino!

Michel Carvalho