o teu jardim encantado
Fui-te visitar no teu jardim encantado
(onde as flores crescem )
e nem com o chilrear dos pássaros
tu acordas desse sono prolongado
quero que me dês as mãos
e me digas algumas palavras
como quando entre nós reinavas
mas agora,
agora dormes nesse teu mundo de fadas
trouxe-te flores
flores que vou regar
e dar carinho
como se de ti estivesse a cuidar
porque só assim matarei a saudade
que faz fraquejar o meu coração
declaração de guerra
declaro guerra ao teu coração
sim a esse que esta aí
a bater no teu peito
o que ele fez não tem perdão
fez um roubo perfeito
roubou-me a paixão
agora, agora é a guerra
vou disparar
atirar para destroçar
tenho o meu canhão carregado
de beijo para te atacar,
e se não chegar
tenho muitos mísseis de carinho
e muitas noites de amor
para atirar
vais sentir um fraquinho
procuras o meu olhar
mas ele refugia-se na beleza do teu ser
afinal estas a ceder
já invadi o teu amor
mas não te armes em atirador
atira devagarinho
nesta guerra não estas sozinho
roubei-te a paixão
conquistei-te ó coração
Dize-me amor, quanto me amas...
Dize-me amor, quanto me amas,
Conta-me segreda-me,
o que sonha o teu coração,
deixa-me aninhar no teu peito
e falar com ele a esse respeito
e assim sentir a tua emoção.
Arranca-me deste aterro que é a vida,
(por vesses sinto-me estranho nesta lida),
fico com o coração na mão,
quando não estas ao pé de mim,
choro triste de emoção,
mostra-me a luz,levanta de mim esta guarida
espalha em mim o sol ,
que iluminara a nossa vida.
quando passas na rua
quando passas na rua
o meu coração palpita
(fico na lua)
a olhar
para a tua cara bonita
se passas perto de mim
esqueço o que me rodeia
faço asneiras sem fim
quero-te para te ver na minha teia
há um perfume no ar
hum, que cheirinho tem
vou a traz do aroma
e encontro-te mais além
perguntas-me a sorrir
se estou de bem com a vida
ou se me quero divertir
eu respondo devagar
para não me perder
eu não quero brincar
para depois não sofrer
mas vamos lá sair,
para nos conhecer-mos
e depois poder-mos
não chorar, sorrir
vem daí da-me a mão
e com a outra sente
o que diz meu coração
olho...
olho...
Olho o espelho e não me vejo
Não há reflexões do meu rosto
Não vejo sol, não vejo o dia
Tudo è sol-posto
Olho a minha volta e nada vejo
Olho esta paisagem despida
Tão escura de inverno
Onde tudo parece um inferno
Com labaredas de fogo vivo
Olho a estrada e não vejo carros
Olho e vejo alcatrão arrancado
E beatas de cigarros mal fumados
Olho para ti e não me vejo
Olho o teu rosto reluzente de paixão
A querer dizer que no meu olhar de sonhador
Também há muito amor
sou teu tudo e não sou nada
Sou o vento a soprar
sou terra,barco no mar
nas curvas da tua estrada a navegar
sou um beija flor
que não para de poisar
sou silencio
sou ruído ternurento
sou sol , lua
a terra meu sustento
sou sinal vermelho
pintado de verde
na tua fonte
mato a minha sede
não uma reflexão
mas sou espelho
não sou irmão
sou mais que poema (canção)
sou teu tudo e não sou nada
és brisa que me embriaga
o namoro da lua com o sol
A lua pergunta ao sol
Porque estas sempre a brilhar
Porque è esse o meu rol
E brilho de tanto te amar
Se me amas tanto
Então bem me beijar
Que eu cubro-te com o meu manto
E ninguém vai reparar
Não o posso fazer
Porque se te beijar
Tudo vai escurecer
Mas eu não posso esperar
Anda, vem-me ver
Vamos eclipsar
crise
fala-se em crise
dizem não haver dinheiro
não sei se é verdade
ou se é para nos irem ao mealheiro
dizem que há fabricas a fechar
e muita gente desempregada
então deram dinheiro aos bancos dos ricos
e aos pobres não dão nada?
ainda dizem
que o pior esta para vir
os ricos enchem os bolsos
e os pobres vão para a rua pedir
a mim o que me preocupa
é se vai haver uma guerra mundial
porque quem vai sofrer são os do costume
que não fizeram nada de mal
DA JANELA ...
DA JANELA DO MEU QUARTO
VEJO A IMENSIDÃO DA VIDA,
VEJO GENTE APRESADA,
VEJO GENTE DIVERTIDA
DA JANELA DO MEU QUARTO
VEJO AMOR, VEJO A PAZ
VEJO A QUELA RAPARIGA
QUE NAMORA AQUELE RAPAZ
DA JANELA DO MEU QUARTO
VEJO O RICO,
VEJO O POBRE
E MUITOS CHAPÉUS QUANDO CHOVE
é...
és tu,
sou eu,
é um beijo,
és julieta,
eu romeu,
é a cama,
é o lençol,
são os corpos colados
no seu rock an roll.
é o sol da manhã
a raiar na janela
é o despertar nos teus braços
em lençois de flanela
é estar dos teus beijos carente
é a barba,
é o duche;
é o pente,
é o café a escaldar,
é sair derrepente,
não sem antes te beijar