Poemas, frases e mensagens de caine

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares de caine

Não leia

 
Zero Absoluta da Alma
(Davys Sousa – 18 de Julho de 2007 às 15:24)

Minha alma em consumação reflexiva
Dor, amor que ainda humano subjuga
E transpõe o ser amoroso em algo comum
E sangue divino embevecido na poética
Vida, carne e espírito de um poeta.
Poeta de máscaras, dono próprio de si,
Dos mistérios e sonhares, cruzando sobre a névoa
Sombria de sua sombra a passos longíguos,
Buscando a sorte na visão do holocausto.

Poeta, mago de fé psicodélica, de gritos que a alma
Desperta. Agora, impossível se me faltam palavras na alma
Para expressar anseios, desejos, sonhos, ilusões
Medos e aflições, amores – perdidos ou esquecidos,
Paixões que flamam no coração, pensamentos que aderem à mente,
Talvez, insanada, agora

Nem sempre a alma é um estado sano,
Nem sempre a verdade é uma total verdade.
Nem sempre a espera é uma angústia,
Nem sempre o tempo pode acalmar nossos corações,
Nem sempre o poeta deve colher a vida, o tempo,
A lágrima, a alma, a verdade, o amor e a dor
E colocá-los num vaso como uma incandescente flor
Para ver e mergulhar no profundo do ser
Como um brilho que iria abrir janelas e portas para dentro da alma.

Ser poeta é um estado da alma
Que aspira-se nas palavras que nascem no coração,
Na mente sana ou ensandecida, nos pensamentos
Que devoram cada momento, que fico calado
Ou que me transpõe a paredes invisíveis de meu consciente
Querendo despertar sensações, denotações, sentidos qualquer.

Todo poeta é preso a vida, é louco vivido
Envolvido no silêncio que a alma prolifera.
No cerne de sua existência e vontade de escrever, é fera
Como aquela que amansa corações aflitos
E golpeia-os num súbito gozo de desdém.
Pois, os pensamentos mais que fatais tocam a alma
Com estranhamento e alheia percepção naquilo que é verdade.

Todo poeta preso ao contentamento de outrem
É louco enterrado, porque se silencia
E a voz em vão na volúpia de seus versos
Não vinga aos pensares de outrem como ele.
 
Não leia

CHAMA PERDIDA

 
CHAMA PERDIDA
(Davys Sousa – 29 de Maio de 2007: às 8 horas e 10 minutos da manhã)
MSN: poeta_maldito1985@hotmail.com
MSN mais usado: seusgemidos@hotmail.com
MSN para contatos pessoais (escritores, poetas, colegas íntimos, professores): davyssousa@hotmail.com

Pálida, a fronte, deleitaste-a em meu peito,
Com tal orgia de suma magnitude
E fizeste me sonhar com a volúpia
Acendendo em minha alma.
Vingaste meus doces devaneios
A tua pessoa com o canto de cisne,
Que, então perdura em sua morte.

Oh, como foste mais vivaz o fogo
Que rejubila e aviventa uma chama perdida.
Oh, tão ardente é o sol que toca dentro de nós
E nos contagia com a amorosa lida.

Chegaste em minha vida
E foste um sol queimando e banindo as trevas
Em meu coração.

Mas, foi a misérrima terra que te calaste.
Oh, efervescente degradação! Até os últimos suspiros!
Quem mo dera!? A terra silenciar o meu amor.
 
CHAMA PERDIDA

Não me leia!!! Absurdo ler

 
Efêmera Paixão de Um Amante
(Davys Sousa – 09/05/2007)
*Poema dedicado a uma pessoa com quem, efemeramente, estive junto.

Eu sigo no caminho
que me leva a você.
E se minhas mãos pudessem te tocar
E nos desejos de te acalentar
Em cânticos amorosos pudessem expressar
E unir a tua vinga de ardente esperança.

Quero viver, tremer, sentir, beber
Em teus lábios o gosto de teu sonhar,
E encantos. Na tua alma, gozar dos suspiros
De amor e de dor que tremem em teu
Coração e envolver-me em teu ser
E confessá-lo toda minha alma.
 
Não me leia!!! Absurdo ler

Núpcias Escuras

 
Núpcias Escuras

A ti, entrego esta lama de pensamento:
Oh, Quimera "Abismo" de minha alma e mente
Submersa na raiz de meu isolamento,
O que em minhas noite, vomita e sente:

Oh, os vícios puros e promíscuos entre
Políticas sociais, venais do casamento:
Grotesca cerimônia aos pensamentos
Doutrinais... e visões católicas dentre

A sede que aplaca uma fé de um Deus,
Que aterra as mentes com o fogo de crença.
E logo, outros pedem, que ele os purgue

A alma carda, pagã desta que dispensa
Sua existência densa. - Amor, que ela segue,
Se a dor é maior e o pranto inunda os olhos seus.

----Davys----Rodrigues--de--Sousa----

03/04/04 12:55
 
Núpcias Escuras

Não leia isto!!!!!!!!!!!! Ainda, há poesia no Mundo?

 
Ainda, há poesia no Mundo?
(Davys Sousa, Teresina-PI – 27 de Novembro de 2008)

O homem nunca mais sonhou
Sem esperança, perdeu-se
Em ruínas de si mesmo.
O Amor que, um dia teve, o abandonou
Como ele abandonou a si mesmo.
O homem está perdido
Porque se afastou do “Ser Humano”!
O homem, de agora, está perdido
Em sua infindável e questionável busca,
E por que busca aquilo?
O homem existe,
E deixa de existir
Quando se procura, perdidamente,
Porque ele não sabe mais quem ele é.
Ele nunca mais sentiu
As coisas profundamente e em sua essência,
Magnitude mesmo estas complexas.
Mas quem é o homem de hoje?

O homem vive,
Mas morre iludido consigo mesmo,
Pois apesar de tudo, ele precisa
Precisa acreditar em algo
Mais verdadeiro que ele próprio, mesmo!
Ele é uma sombra.
Sobra de um Mundo quase esquecido.

O homem não é mais ele.
Já perdeu quase toda sua essência.
Presente e ao mesmo tempo,
Um tanto ausente,
Porque não percebe as coisas,
Não as sente intensamente
Como elas devem e podem ser sentidas
Em sua plenitude.
Virtudes? O homem tem!?
Não! Porque ele se esconde em mentiras,
Ambições, medos, hipocrisias.
Mas, ainda, há poesia no Mundo?
 
Não leia isto!!!!!!!!!!!! Ainda, há poesia no Mundo?

SOFREGUIDÃO

 
“Deixa a tua alegria aos seres brutos,
Porque, na superfície do planeta,
Tu só tens um direito: - o de chorar!”
(DOS ANJOS, Augusto. Homo Infimus)

SOFREGUIDÃO
(Davys Sousa)
Vim amargurar-me em confissões.
Eu sou infeliz e por toda vida serei.
E esta dor que confronto,
Esta dor que abate em meu peito
Causa-me tenebrosa ilusão
E supera o limite do amor, do sonho e da razão.

Sou infeliz e até o momento hei de ser.
Tudo o que toco parece ficar insípido.
E assim minha natureza tão vaga se completa.
Morrerei sonhando no absinto agouro
E má fama de minha vida.

Ô ouço os cânticos angustiados doutros anos,
Adormecidos nas cinzas que me torno.
Adormeço nas brumas de um sonhador obscuro,
Mestre das sombras ocultas.

Ouço as ninfas do bosque do esquecimento.
Seus cantos que embalsamam meu coração
Õ maldita vida que carrego na alma.
Transporto em mim toda mágoa de um homem infeliz.

Nas proezas da terra, cantai, Ô ninfas que me conduzem
Ao meu leito eterno de lamentações ou aos Campos Elísios
De meus sonhares.
 
SOFREGUIDÃO

REVELAÇÃO 1

 
REVELAÇÃO 1
17/06/04 (03:00a.m/04:00a.m)
Minha alma revela
Meu olhar de má índole,
Vejo milhões de corpos rompendo-se,
E neles, o desejo e a repulsão ou morte.
Meu coração sangra o aviso final.
Minha alma psicogótica
Sangra à quatro pulsos do mundo.

Elabora-me um poema
Tão aveludado, quas' inda
Tãp lírico de pena -
Vestido com arranjos
Em trajes de cena.
Clarezas de surdas
Palavras no poema.
Frases de curtas
Estações para bem
Ensinança para ser para viver
De vaga que agem.
Estou preso a ele! Porque me conhece bem.
Transpõe a solidão no seu corpo inerte e psicodélico.
E que nunca mais apaga o seu pesar,
Assim como resiste ao meu.

O Poema revela
O seu olhar de má índole -
Tão vingativo e amargo,
Sangrando à sete punhos do mundo.
Será a cúpula da eterna mágoa
A velas despidas pelo fogo,
Capaz de compartilhar desses impulsos?

Peço-lhe: torne-me livre dos ardis,
Dos dias cheios de escuridão
Habitados por sonhos à perigosos encantamentos
Verticais ao fogo, a luz e a àgua,
A minha fronte beijando-me,
E dentro da alma extinguem-se
Unidas às outras sombras.
E o sono! o respirar ofegante...

Os galhos deixando-se despedir pelo outono:
São minhas pálpebras...
O zéfiro soprando em minha face
A evocar o universo sombrio, que conheço e sinto
Como um relâmpago vago propagando na noite...
... a morte de um poeta ...

[Davys Rodrigues de Sousa]
 
REVELAÇÃO 1

Não leia: lei, critica, esquecimento, deformação

 
A VOS PADECEM A CONDENAÇÃO DE UMA PÁTRIA E A CONDIÇÃO DE SER HUMANO NA FRIA EXISTÊNCIA.
(Davys Sousa – 2004)

Somos condenados por uma inteligência
Que deixamos de concretizar
A ineficiência e ineficácia de governantes
E autoridades legais conduzem ao olhar deformado
Da natureza de uma Sociedade benfeitora.

Desde já, nossos corações e almas visam lucros
Com baixa e depravada prescrição:
O que há nas mentes?
Oh, o que há nos corações?
Os efeitos do Mundo são os que nós mesmos causamos –
Um Mundo aonde sonhar é proibido, e às vezes,
Até proibir algo é também proibido. Um meio sedimentado
Por direitos e deveres que nem a própria lei enxerga
Ou não admite que ela mesma pode estar errada.

Aos Demos Vates, ela é o lixo da sociedade
Por este Mundo com fúria de herméticos e deletérios
A vergonha de um triste criador.

O Estado! O que busca? O que deseja?
Morremos do que vemos
Pelas drogas inúteis, pela máquina odiante,
A máquina negociante.
Não estamos de mãos enlaçados,
Mas compartilhamos o movimento das cousas.

Quer lutemos, quer não lutemos, calados
Sem protestar, sem amores, senão ódios
Não cremos em nada: vale apenas
Estarmos vivos e mortos? Ou esquecidos?
Vivemos o tempo conseqüente!
Diante dele somos “o seu aterro”.
 
Não leia: lei, critica, esquecimento, deformação

NÃO LEIA!!!!!!!!!!!!!!!!! HUMANIDADE

 
HUMANIDADE
(Davys Rodrigues de Sousa, Teresina-PI – 22 de Outubro de 2008)

O que você espera do Mundo?
Vivemos, sonhamos, esperamos,
Brincamos, amamos, sentimos...
Para que mantemos esperança?
Para que mantemos os sonhos?
Tudo na vida tem seu tempo.
O homem tem seu tempo...
Mas outrem pode roubar sua esperança,
Destruir seus sonhos,
Tirar a sua essência.

Não nos pré-julgamos chamando a nós mesmos
De seres humanos?
Humanos, por qual natureza?
O homem é o lobo do homem.
O Mundo sangra pelo que o homem cultiva
É como uma hemorragia se colocando para fora,
É como um aborto espontâneo visceral
Chocando-se contra a natureza.

O que cultivamos para nós?
Deletério, o homem vê sua hora,
Sua estrela, seu caminho,
O homem vive, embora,
Ele se mate a cada dia
E mata a vontade de outro.
Às vezes, sonhamos acordados,
Mas, continuamos sendo vitimados,
Esquartejados, dizimados em nossa dignidade,
Moral e ética.

E onde está o Ser Humano?
A poesia fugiu do mundo.
O homem foge do homem.
Há uma corrida contra a humanidade.
Mas que humanidade?
É uma corrida truculenta, genocida,
Feroz e sombria...
Cruel, a face da sobrevivência,
Onde nada parece ser como deveria,
Onde o que governa é o caos, a ambição,
A morte sobre a vida, a inveja, a mentira,
As máscaras... Que identidade? Que essência
Podemos dizer que temos?
E o que nos resta? Que esperança?
Que humanidade?
 
NÃO LEIA!!!!!!!!!!!!!!!!! HUMANIDADE

CONTESTAÇÃO

 
CONTESTAÇÃO
(Davys Sousa, Teresina-PI, 21 de Janeiro de 2009)

Nada se esconde para sempre
Tudo “o sempre” é até mesmo efêmero
E tão efêmero é a vida e o amor
Que ainda se diz ser Amor
Só a dor resta no coração.

Maior desgraça é aceitar o que o Mundo impõe
Sem observá-lo! Que Mundo é este?
Não enxergar o silêncio insidioso que provocara
A maldade insaciável, este sebento lodaçal
Cinzento... estes chiqueiros humanos...
Esta mazela fria e imensa de homens tristes,
Vazios, inúteis. Desgraça é pouco o que a vida se torna.
No Mundo, que descansa o veneno truculento.
 
CONTESTAÇÃO

NÃO LEIA NADA DISSO: AMOR, SEXO E PAIXÃO

 
A ESPERA DE TEU BEIJO: Êxtase, paixão, amor, sexo...
(Paloma Stella e Davys Sousa – 31/07/07 – 09:21 a.m)

Quero-te sutil entre beijos e lascívia
Instigado de tal desejo carnal que devoraria num beijo
Aquele que me fosse desejado
Como um ígneo e vulcano desejo
Que arde na pele em busca de sentir-te.

Assume teu amante!
E das fontes ardentes que queima teus países "bálticos"
Incendiarmos numa carnal lasciva loucura
Que nos permutamos, inexoravelmente.

Deflora teu sexo em mim, teu corpo no meu
Subjugados a sublimares êxtases... domínio...
Extinto... Floração do sexo! Êxtases subjugantes...

É do extinto carnal que temos em nós,
Que nos fazem sentir o êxtase coruscante que o desejo
Se manifesta primeiro como num doce beijo.

E do doce, fica louco, um desejo
Carnal de sentir e obter sensação
Do tocar e apertar, respirar no ouvido
Sentimos o ápice do desejo, no palpitar do coração,
Abraçados, as pernas, as coxas, os pescoços, as mãos
As línguas em ígneos gestos amorosos – paixão,
Vontade de viver em intensidade – amor,
Chama que medra corações, os acalenta em canções
Que tocam no fundo da alma... Sexo, desejo vívido
Que queima nossos sentidos em vertigens menos místicas
Do que o próprio amor... Pois, ele os devora de tal modo
Que estamos cegos e nem sabemos se estamos vivos ou mortos,
Sonhando com um jardim de orquídeas flamando pelo néctar
Que oferece aos beija-flores, as borboletas, aos pássaros, a vida
Ou caindo num abismo que nunca poderíamos sair.

Quero-te mais vivo, Amado Meu!!!

O amor é algo vibrante, sexo é excitante...
Quero desaparecer com teu beijo sobre o meu
Sentir sua pele queimando na minha, consumindo-me
Sentir teu corpo bem coladinho ao meu...
Sussurrando, ardendo, fluindo.

Quero-te na espera de teu beijo
Que é meu êxtase, arde no sexo, flui como a paixão
De amantes sussurrando amor em palavras e atos.
 
NÃO LEIA NADA DISSO: AMOR, SEXO E PAIXÃO

A ESTE MUNDO QUE NÃO PERTENÇO

 
A ESTE MUNDO QUE NÃO PERTENÇO
(Davys Sousa)

A noite cai em mim
Como um sopro nefasto
Sou o Filho Maldito!
-
Neste Mundo, a que não pertenço
Sinto-me perdido:
Antes, fui uma criatura que habitava em outra dimensão,
Que assombrava os sonhos...

A noite cai em mim
Não me sinto desse Mundo...
Talvez, tenha sido um criatura –
Mensageira da Escuridão, cujos olhos
Eram pálidos e transparentes que avistava a alma
De um outro ser.

Talvez, eu fosse uma alma condenada
A Mil e um anos de prisão-
A ESTE MUNDO QUE NÃO PERTENÇO.
 
A ESTE MUNDO QUE NÃO PERTENÇO

NÃO LEIA!!!!! O AMOR

 
O AMOR
(Davys Sousa, Teresina-PI, 11 de Fevereiro de 2009)

Benigno fruto humano é este Estado de graça,
Tal espada de vívido ardor a penetrar
A alma com estridente e coruscante pulsar
Do sangue... ardendo nesta cálida rosa:
A alma, pois o Amor vem da alma.

Este reconhecer em outra metade,
Metade divisa de um outro ser
Que completa, inteiramente, a outro ser.

Ah, o Amor...
Este sentimento que nos deixa,
Às vezes, abobalhados
Como crianças divertindo-se
Em meio de toda uma agitação
Em seu Mundo, sorrindo inocentemente.
Todos nós nos sentimos flutuando
Sobre nuvens espessas no ar...

O Amor, semblante impaciente de mais e mais amar
Que na alma traz uma calma,
Mas que de tanto amar devora-se n’ alma.
Estes homens! Estas mulheres que suspiram
E tremem na alma, no coração que gela
Como um Paraíso de noites regozijantes
Tornando-se quase maduro,
Quase perfeito, quase intacto antes
Amar, mesmo, sem esperanças...
Sem se cansar, pois o Amor é vida.
 
NÃO LEIA!!!!! O AMOR

AMOR-AMAR

 
AMOR-AMAR

...

Quando aos meus beijos, incendeia-te a alma
Como uma chama que circunda e biparte:
Virginal madrugada e suspiros que embeveço.
Eras, na verdade, um amor sublime -
Convulso como um mar que entoa com palavras
De amor despidas em lábios, entre a luz
Silente impulsão lírica, entre a sombra
O canto de amor roubado ou um beijo roubado.
...
Eras, quando aos meus beijos tremia o corpo,
A pureza polida dos diamantes, que aviventa-me
O peito e o cerne louco dos meus suspiros.

[Davys R. de Sousa -21/09/04- 11:43 a.m]
 
AMOR-AMAR

Ruínas de mim mesmo

 
Thanatos, descendente da noite e trevas
Golpeia em meu peito o desolar
Sombrio neste lasso coração a palpitar
Na fugidia passagem da vida,
Diviso sonhar no feto negro de meu cantar,
Inebriante ser infindo que se refugia de mim mesmo.
E traga-me ao sono eterno de Hipnos.

Oh, meu ser arfante negligencia a si mesmo
Num silencioso anoitecer às ermas sendas
De meus truculentos pensamentos no absinto
Desta intoxicação d’ alma, e desce nela toda hirta
Irrisão quando ao vibrar de sua batida,
Mergulha-me nas brumas sepulcrais de meu combalir.

Quero no Jardim das Árvores Sala Gêmeas viver
Levado pelo meu nirvana aos Bosques de Letes (esqueço-me!)
Sombras e fogos que suscitam fantasmas presentes,
E ecoa-se o alvitre no sono ao seu retorno.

Quimeras que ressurgem nas cinzas do eterno,
As sombras que se consomem nos templos de meus desejos.
E o Verme-Deus corrói estes templos incomensuráveis
Para a gênese de outra vida que se acende
Audi! As sombras se deleitam sob o dilúvio
Rosis delectant. E nesta fúria, o pranto, se sente,
Consome-se e opõe-me a sua natureza abstrata.
 
Ruínas de mim mesmo

Deuses & demônios

 
Quanto mais divindade o homem detém a seu mero favor, mais como uma besta ele pode ser parecer. Quanto mais poder ele conseguir, mas vulnerável, ele se torna.
(Deuses & Demônios- Davys Sousa)

As máscaras que nos marcam introduzem nos atos. (Deuses & Demônios- Davys Sousa)

Como homens somos imperfeitos, e ainda mais, seriamos se fossemos deuses ou demônios. (Deuses & Demônios – Davys Sousa)

Nossos desejos... nossos sonhos... nossa fé e nossa ruína compartilham a mesma intensidade do que somos. Mestres da criação universal do conhecimento humano. (Deuses & Demônios – Davys Sousa)
 
Deuses & demônios

POESIA (15/04/05 às 02:25 a.m)

 
POESIA (15/04/05 às 02:25 a.m)
Por:
Davys Rodrigues de Sousa, 19 anos, Teresina-PI.
-
Oh, Flor da Manhã, O Rei Loiro tão paterno
E a Natureza tão materna te contenta
Na sutil galhardia de teu abrigo terno,
Em que despertaste brandamente e atenta
-
À amor avivente de guerra tão ardente,
Que diviniza um instante em teu doce seio.
Aqui, lânguido, o meu coração que sente!
Toucarei teus cabelos florentes em ateio.
-
Quando aos meus beijos vagam-te entre desejos
Tremendo a alma em teus ardentes lábios.
Um beijo que de paixão dilata os olhos
Ateando meu sangue nos róseos lábios
Carnudos como um verme no útero da flor,
Divinizado, sofrendo de mortal beleza,
Ferido e Ufano por possuir tanto amor.
-
Aqui descansarei no assento etéreo
De teu seio, oh Flor da Manhã, leda de facha
Cujo vaso vazio é já cobrado em níveas
Mãos apetecendo os dons da Ventura.
Que afã para mais louçã alma!
 
POESIA (15/04/05 às 02:25 a.m)

CUIDADO, NÃO LEIA!!!!! ATENÇÃO!!! ÍMPETO

 
ÍMPETO
30 de Outubro de 2008, horário: 02:10 a.m
(Davys Sousa, Teresina-PI)

Ímpeto Amor, sujo, profano
É este, Filho e Pai da mentira.
Amor humano!
Mais fácil este envenenar a alma
Do que deleitá-la sutilmente
Na existência efêmera e de mortal beleza.
Sujas mãos que desejam tocar outras,
Sujas mentes, paixões, corações que mentem.

Amor! Que Amor, podemos falar?
Conhecemos ou sabemos sobre ele?
Pergunte-se: - Sou uma mentira?
Ímpeto Amor, sujo, profano
É este, Amor de farsas, de querer egoistamente
O que é desejável, o que é imaculado,
Por isso, apenas.

Toda natureza do homem é corruptível, não-humana!

Beijos que disfarçam a realidade.
Abraços e promessas que fingem segurança.
O homem se constrói,
E mesmo assim, acaba destruindo
A si mesmo e junto a outro como um tumor
Que vai se dilatando e fazendo chagas.

Que Amor se espera no Mundo?
Um homem sempre deseja
A queda do outro.
Um homem sem esperança deseja
O infortúnio do outro.
Um homem mal-amado e não-amado
Sempre deseja o amor destruído do outro.
Isso porque o homem é o lobo,
O dragão, a víbora, a sanguessuga,
Uma coisa qualquer sem fé...
 
CUIDADO, NÃO LEIA!!!!! ATENÇÃO!!! ÍMPETO

NÃO LEIA!!!!!!! CAMINHOS

 
CAMINHOS
(Davys Sousa, Teresina-PI)

Filosofando, pernosticamente, o que é a vida,
Eu me busco, eu me confronto – esta dicotomia do ser!
Esta natureza distinta, personificável,
Abrupta e iminente.
Somos como labirintos rodeados de Mundos –
Caminhos a escolher.

O que nos resta, agora, para na ínfima essência
Encontrar alguma coisa verdadeiramente humana?
Homens lutam entre si, convivem entre si,
Às vezes sem nunca expor a verdade,
Usando alegorias...

Há um caminho conflitante em nossa existência,
Em nosso resguardo a efemeridade, ao acaso.
No homem, ainda, resta alguma esperança?
Que caminhos passar sem lidar com os erros “humanos”?

O homem já se perdeu!
 
NÃO LEIA!!!!!!! CAMINHOS

DESIGNAÇÃO

 
Encerro com a noite seus passos sórdidos e mórbidos.
E esqueço, louco, os disparates da vida,
Esqueço, louco, o silencio que se principia.

Sou o eterno silencio velado.
Sou a vida desmistificada.
Bate na alvorada obscura a vida sem sentido
E a saudade de outro alguém a quem me perdi.
Misterioso e silencioso.

Um outro ser a quem ouso ser,
Um outro que habita em mim
Na sombria espera de não ser
Entre os beijos da cálida rosa da noite.

Sou a síndrome misantropa
Na agonia mundana.

Sou Alexandre, o Grande, conquistador,
Preso por um sentimento exilado.
Ferido nesta guerra universal do homem,
Cova de dores e males
Que em outra vida não cessarão.

Sou a escuridão, a melancolia e o tédio
Mergulhados em nostalgia. Tenho a natureza dos mortos,
A escuridão, o vazio, o nada mais ainda que a face do desconhecido
Que tememos: ressentimento prolongado
Que a vida contrai em suas aversões, exílio a um destino inóspito.

O Celebre Anjo vem com suas asas nefastas,
Desposar-me a alma.
A Afeição noturna de seu rosto é de minha morte,
Dentro de mim.

Sinal de invasão, trevas que sucedem minha alma
Nesta incontida liberdade.

Minha vida, campo de batalhas perdidas e vencidas,
Nuvens efêmeras. Lembrei de minha vida infantil,
Nuvens de passado, tão turvas, tão rápidas
Que nem capto a mensagem.

E esta aflição que me penetra a carne,
O corpo, a alma sem a comiseração de Penúria,
Faminta desta designação.

Perdi minha essência neste outro alguém,
Quer dentro de mim se faz presente.
E esta onda de lágrimas em que me anoiteço.

Sou um Deus mnemônico atrás de suas máscaras.
Sou o elo eternum de uma natureza sombria.
 
DESIGNAÇÃO

Davys Sousa
(Caine)