Poemas, frases e mensagens de Venelus

Tu és o meu homem desejado.....
Aquele dos meus sonhos mais secretos
Aquele que me acorda para o mundo
O estopim das minhas fantasias mais loucas
Meu bem...
Meu mal...
Meu algoz...
Meu Vilão...
Meu mocinho....
Tu és meu homem desejado....
E de qualquer outra....
Porque tu és livre...
Insaciável...
Despudorado..
Cheio de si...
Posso não ser tua dona....
Mas tu és meu senhor

Mando as fulas...
Aquele que não ama mais...
Aquele que talvez nunca tenha se lamentado por amor
Aquele que nunca amou de verdade...
Aquele que só queria te usar...
Aquele a quem você se deixou usar...
A parte sofrível que é sempre mais sofrível
Aquele que agora foge de ti...
Aquele que esta a fugir de si mesmo...
Espero que te lembres do que passou...
Pois o passado só é passado quando é triste...
Espero que lembres que te amei...
Espero que lembres da felicidade que te dei...
Pode ter sido passageira...
Mas te sentistes vivo com ela.
Espero que a vida seja muito justa contigo...
Como tu fostes comigo...
Não me deu a chance de escapar...
E hoje sinto...

Hoje li cantigas de amor...
Quisera te cortejar assim...
Num triste lamento apaixonado....
Na beleza de um amor impossível...
No sentimento exarcebado.

Nas cantigas de amor quisera,
Encontrar tua boca e reverenciá-la com mil beijos...
Desejosa do teu abraço...
Quisera poder te prender em mil teias...

Nas cantigas de amor quisera....
uma noite de amor ter contigo...
E fazer do teu corpo meu abrigo...
E te pousar em flor.

Que amor é esse?
Que me consome as entranhas...
Que petrifica meu sangue....
Que amor é esse?
Que me corroi a alma
Que me enlouquece aos poucos....
Que me deita entre os lençóis da saudade....
Que me molha em águas doces.....
Que amor é esse?
Que me deu tantas alegrias.....
Que me fez do amor o único que nunca vivi.....
Que amor é esse?
Que me deixa a deriva sem um porto seguro...
Que amor é esse?
Que me excita só em lembrar....
E ao mesmo tempo me causa tamanha dor....
Que amor é esse?
Que palpita....
Que encanta....
Que enlaça...
Que brilha....
Que turge
Que fere...
Que mata....

Já passa da meia-noite...
Sinto meus pés nas frias pedras de encantaria.
Noite úmida...
Becos escuros...
E eu a apressar o passo.
Coração saltitante...
Tenho medo!!!
Medo do desconhecido...
Do que possa acontecer...
Noite úmida...
Becos escuros...
Pedras de encantaria...
No céu de um azul anil....
regorjeia um pássaro negro
apresso o passo
coração aos pulos procuro não pensar
silêncio corroi meus ouvidos
Frias pedras de encantaria....
becos escuros...
chego a tua porta
lá esta você a minha espera
Esqueço o medo...
Esqueço!!!
Só me entrego em teus braços
— cuida de mim esta noite?!
Tu respondes que sim.
Noite úmida....
Becos escuros...
Pedras de encantaria já nem me lembro mais.

Não disse que te amava...
Não disse que morreria sem você...
Não disse que era o único...
Mesmo que tu tenhas errado...
Errei mais....
Te impregnei em mim...
Te cravei em mim...
Sem você sou animal ferido..
Sou um triste vazio...
Sem cor

Ladrilhos vermelhos são meus olhos nos teus...
Ladrilhos vermelhos é minha boca gulosa na tua....
Ladrilhos vermelhos é minha mente a pensar só em luxuria...
Ladrilhos vermelhos é meu corpo a pedir o teu corpo com urgência...
Ladrilhos vermelhos é o pulsar do teu corpo dentro de mim....
Ladrilhos vermelhos é teu corpo no vai e vem frenético ...
Ladrilhos vermelhos é o som dos teus gemidos de prazer....
Ladrilhos vermelhos é ver teu rosto resplandecer no gozo....
Ladrilhos vermelhos é te sentir meu nem que seja só por um momento.

Dentro de mim....
Forma-se uma tempestade
Uma avalanche de emoções...
Nuvens negras se aproximam...
Nuvens tenebrosas.
Raios cortam o céu...
O céu em minha vida
Estou à mercê do destino...
Nada posso fazer...
Só esperar....
Na esperança indubitável de mudanças..
Dentro de mim..
Forma-se uma tempestade
Uma avalanche de emoções...
Sentimentos atormentados...
Que prefiro esquecer....
Mais que não se esvaem de mim.

Sinceramente nunca te vi....
Não fomos apresentados
Mais ao acaso
A tua imagem encontrei
Numa pilha de revistas velhas
Lá estava tu
Semblante vigoroso
Já envelhecido pelo tempo
Deixava transparecer
Tua experiência latente
Mas além de tua beleza
És um poeta talentoso, um escritor
No mesmo instante me senti cativa
Presa em tuas teias
Como pudera todo esse tempo
Não saber de ti...
Do seu efeito
Pasma estou
Não espero recompensas
Pois teus poemas calaram em mim
Como uma segunda pele
Confirmando tantas incertezas
Tens um lado meu até em mim desconhecido
Mas serei a tua discípula mais assídua
Mais obliqua em suas memórias.

De ti não quero nada
Que de DIVINO não tens nada
Pois tu de mim roubaste
Até o meu amor

De ti não quero nada
Que de DIVINO não tens nada
Pois tu de mim roubaste
Minhas esperanças

Meu sofrimento
Minha candura mais pura tu de mim roubaste
Meus sonhos
Meus encontros
Meus desencontros
Até isso tu de mim roubaste

Meu canto
Meu ar puro
Minha vitalidade
Ah! Meu “divino amigo”
Que de DIVINO não tens nada
Tu de mim roubaste

Meus pensamentos
Oh! Meu “divino amigo”
Tu de mim roubaste

O que ainda procuras?!
Ver meu corpo caído numa calçada fria?!
Sem memória
Perdida em ilusões?
É isso meu “divino amigo”?
Ou a capa de um livro sem historias?
Ou uma tela esquecida de um pintor sem punhos?
Ou um rouxinol sem ter onde pousar
Enlouquecido
Sem encanto
Sem rumor