O segredo
Meu coração está apertado,
dentro do peito quer sair,
o culpado é meu amor,
que não consegue decidir.
O culpado é o segredo...
Gritei ao mundo que és meu,
sussurrei à natureza também,
contudo quem eu amo,
mantém um segredo também.
O segredo não me diz,
anuncia sem falar,
faz meu coração disparar,
quando se cala a pensar.
E o segredo se mantem...
Diz ser um segredo de amor,
de seus olhos pelos meus,
eu só sei que por seus olhos,
já se perderão os meus.
Meu segredo já eu contei,
quando meu amor libertei,
nasceram muitas estrelas,
tantas que nem contei.
Chuva...
O dia está cinzento ...
Hoje a chuva cai com intensidade lá fora,
o sabor a ti, não sai da minha boca,
invade minha alma e incêndeia meu corpo,
começa a trovejar... começa o vendaval.
Meu amor dissolve a chuva grossa,
minha tristeza assola o pranto em meu peito,
enfrento o Adamastor de meus sonhos,
em torno da tua imagem.
Vou em busca do sol de teu olhar,
através da janela do arco iris,
procuro teu sorriso no amor das tuas palavras,
enfim adormeço sobre tua prosa de amor.
Sou levada pelo amor nos sonhos,
sou acolhida pelo sentimento que a chuva me trouxe,
sinto-me feliz a teu lado quando a natureza,
te manda para mim.
Amor peço perdão
Amor!!!
Seria inútil pedir-te perdão, mais uma vez,
pois já estou quase sem voz de tanto pedir-te, implorar-te, mas ainda me resta um suspiro, um instante em que me olhas nos olhos e te digo amo-te outra vez.
O maior de todos os erros que já cometi, seria o de morrer sem antes te ter pedido mais uma vez perdão e implorar uma oportunidade para te amar.
Os meus olhos choram de amor, de saudade, e as lágrimas que por ti derramo nascem no meu coração, cravado de dor, o que a alma aprova pois também por ti chora.
Lembranças, momentos inesquecíveis de que tanto tenho saudades, lembranças de uma inocência perdida , das lágrimas que fazem o coração por ti chorar à partida.
Ai como tentei o adeus, mas em vão, juro que tentei, mas deixei meu coração nas tuas mãos e hoje estou sem respostas e seguro as lágrimas a fio com a minha alma sempre que te vejo passar à minha porta.
Mais intenso que o meu medo, mais forte que a minha razão é a inexplicável dor de não ter comigo.
Sei que é loucura, mas não paro de pensar, nos teus olhos, na tua boca, no teu rosto junto ao meu, ai o que eu não faria para ter um beijo teu!
Tento esquecer, tento fugir mas a todo o amanhecer encontro um sonho teu.
Ai no arrepio da minha alma, me entrego à saudade e ainda me lembro desse amor que me deixa uma cicatriz na alma chamada saudade.
Na melodia de uma linda canção, encontro-te! o vento sopra teu nome, não apenas em pensamento, mas em sonhos, encontro-te sim , sem que meus passos te sigam simplesmente te encontro no meu coração porque te amo.
Como hei-de fugir a alegria, a saudade, que se tornou dona de meu pensamento se te amo.
Como posso viver sem teu amor, que me invade a cada olhar a alma de esperança .
Como posso viver sem a minha própria vida – vida essa que és tu meu amor.
Ai não sei mais suportar tanta dor, tanta saudade sem ti, já que vivo num mundo sem cor , sem alegria , um retrato de dor.
Por tudo isto perdoa-me e deixa-me dizer-te nem que por um instante que serás sempre quem amo e amarei.
Amo-te
Porque te amo?
Porque te amo?
Se na calada da noite me abandonas,
te escondes tal como sol,
sem mostrares teu rosto.
Porque te amo?
Se em meu relógio conto os minutos, as horas,
os dias em que passas sem me dizer amo-te?
Porque te amo? Não sei!
Meu coração sofre em silêncio,
de um luto quente que me assola,
nas noites frias de verão,
onde a lua sorri tristemente,
e me diz esquece simplesmente.
Porque te amo?
E não consigo esquecer,
a tua boca doce e marota onde aprendi a amar.
Porque te amo? Não sei,
amo-te, odeio-te, quero-te, desejo-te,
entre tantas outras coisas,
simplesmente porque em meu peito ficaste preso.
Porque te amo?
E quando o amor se perde?
Ontem meus olhos espelhavam tristeza,
meu rosto desilusão,
quando tua boca com leveza,
despresava meu coração.
Minha alma ficou nua,
meus sentimentos gelaram,
ao pensar que era tua,
num sentimento conjunto.
E quando perdeste o amor?
E onde sem me avisar?
Deixaste meu coração de ti gostar,
para depois me avisar.
E quando o amor se perde?
Que faço agora ao sentimento?
Onde procuro teu gestos,
que preciso para viver,
entrego de resto minha alma,
à solidão de viver.
E quando o amor se perde?
Perdem-se meus olhos pelos teus,
choram de saudades tuas,
gritam de amor num coração sofredor.
Ao meu pai bombeiro
Toca a sirene sai a correr,
veste sua farda sem nunca pensar,
nos riscos que corre,
para vidas salvar.
Aos prantos procura dar solução,
e no quartel busca compreensão,
muitas vezes cansado, molhado também,
socorre muitas vitimas sendo ele também.
Aos bombeiros enaltece sua força e ambição,
sendo peça importante sempre na sua função,
pelo caminho ficaram amigos,
presos pela incompreensão,
de gente parva e sem escrupulos,
que pega fogo sem perdão.
Ao meu pai bombeiro,
que nunca perde a vocação,
sempre pronto a ajudar,
em qualquer situação.
Obrigado pai querido,
sempre por tal dedicação,
tens direito a um obrigado,
sentido do coração.
Ao meu pai bombeiro.
Um beijo.
Solto poesia
Solto poesia envolta em mistério,
na noite calada e distante do medo,
em que penso sozinha no sentimento,
que travo por ti no pensamento.
Em uivos agoniantes,
na calada da noite incerta,
desbravo terrenos alheios,
do coração que sangra por amor.
Solto poesia em formas de amor,
como a chuva que teima em cair,
como lágrimas que escondo a sorrir,
solto poesia em forma de brisas,
que avançam sobre ti e te abraçam,
com a ternura de um amor sem fim.
Solto poesia pela mão de um poeta,
que através da caneta, da escrita e mestria,
da formas aos sentimentos,
fazendo poesia.
Amar é ...
Amar é ...
Amar é a sensualidade, é a sublimação do amor,
é estar com a alma num estado de embriaguez,
onde a felicidade , a angustia, e um turbilhão de emoções gritam no cálice do amor, criando ilusões a sorrir.
Amar é...
Amar! Amar, doce palavra que rasga corações,
num carrossel de sentimentos entre a paixão e o desejo.
Ao pôr do sol
Ao pôr do Sol juramos amor,
entre promessas, cânticos e pudor,
esqueciamos o mundo em redor,
quando juntos faziamos amor.
Ao pôr do sol teus olhos diziam aos meus,
refrões doçes de poesia,
embalados na magia,
da suave brisa a maresia.
Ao pôr do sol colovas teu corpo ao meu,
num desespero alterado,
com medo que eu fugisse,
quem sabe para algum lado.
Ao pôr do sol fizemos votos,
ponderados pelo amor,
prometemos um ao outro,
o nosso eterno amor.
Ao pôr do sol...
continuamos...
Ao pôr do sol...
nos amamos...
Quando os poetas choram
Quando os poetas choram,
travam-se lutas com as palavras,
batalhas com os sentimentos,
correm lágrimas nos papeis,
soltam-se gemidos ao vento.
Quando os poetas choram,
falam e gritam suas emoções,
num coração apertado,
escrevem muito seus turbilhões.
Quando os poetas choram,
escrevem com as lágrimas sua dor,
nas páginas das suas vidas,
em que os sonetos, e prosas,
são melodias de amor.
Quando os poetas choram,
criam-se obras sentidas,
que muitas quando são lidas,
são sentidas a chorar.